• Rennan A. Julio
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Rebecca Fischer e o colombiano Jaime Taboada, fundadores da Divibank (Foto: Divulgação)

Rebecca Fischer e o colombiano Jaime Taboada, fundadores da Divibank (Foto: Divulgação)

A Divibank, fintech fundada em 2020, anunciou nesta quarta-feira (12/05) um aporte de R$ 20 milhões. A rodada foi liderada pelo Better Tomorrow Ventures, e contou com a participação do Village Global, fundo que tem como investidores Bill Gates, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, MAYA Capital, Clocktower Ventures, Magma Partners, Gilgamesh Ventures, Rally Cap Ventures, Alumni Ventures Group, além de investidores-anjos como Sebastian Mejia, fundador e presidente da Rappi.

Fundada pela brasileira Rebecca Fischer e pelo colombiano Jaime Taboada, a empresa concede crédito para pequenas e médias empresas e startups investirem em marketing digital, financiando campanhas em redes sociais e no Google. Lançada em março do ano passado, a empresa teve mais de R$ 83 milhões solicitados na plataforma. Nos últimos três meses, passou por um crescimento no volume financiado de mais de 200% - o valor concedido não é revelado.

Com o aporte, a empresa espera investir na contratação de talentos e desenvolvimento tecnológico. “Sabíamos que estávamos crescendo muito rápido e a capitalização era algo em mente”, diz Taboada a PEGN. Segundo o empreendedor, o investimento possibilitará a criação de um software de análise de crédito mais completo, além de automatizar processos que hoje ainda são feitos manualmente.

Fischer e Taboada se conheceram em 2019, quando o colombiano estava no Brasil como empreendedor residente da MAYA Capital. Formado pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Taboada estava disposto a empreender em um negócio focado no mercado latino-americano. “Voltei com a ideia de que queria ajudar de alguma maneira. A melhor maneira para isso, na minha visão, era apoiar e investir em startups”, diz.

Durante sua residência no fundo brasileiro, percebeu como boa parte dos aportes eram focados em marketing digital. Logo, conheceu Fischer, que tinha experiência em grandes agências, cuidando de contas como Nubank, iFood e Mercado Livre. Em poucos meses, tiraram a ideia do papel.

Um dos diferenciais do negócio, segundo o empreendedor, é que a Divibank trabalha com um modelo de negócio em que a startup só recebe o pagamento dos clientes a partir de uma porcentagem de receita futura. De acordo com a empresa, o objetivo é possibilitar que empreendedores não façam dívidas durante uma fase em que não há muito dinheiro em caixa. De setembro para cá, a empresa fechou negócios com mais de 50 clientes, dentre eles empresas do setor de e-commerce, educação, SaaS e agências de comunicação.