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57% dos hospitais indicados pelo governo para aborto legal se negam a realizar o procedimento
De acordo com novo levantamento, existem exgências que não estão prevista por lei entre os hospitais que realizam a interrupção da gravidez
1 min de leituraDe acordo com dados de um relatório divulgado na quarta-feira (19) pela organização britância de direitos humanos Artigo 19, que atua em nove países em temas relacionados à liberdade de expressão e de informação, menos da metade dos hospitais listados como estabelecimentos que realizam aborto no Ministério da Saúde e no CNES (confederação de estabelecimento de saúde) realiza, de fato, o procedimento. Apenas 76 (43%) das 176 instituições cadastradas confirmam que fazem a interrupção da gravidez.
No Brasil, onde o aborto é legalizado em situações de estupro, anencefalia do feto e risco de morte da mãe, 16 hospitais exigiram a apresentação do B.O (boletim de ocorrência), ainda que não seja mais obrigatório desde 2015.
Entre os hospitais que se negam a fazer abortos no Brasil, alguns disseram que o procedimento é crime - mesmo os casos que se encaixam na legalização.
De acordo com um estudo feito entre as vítimas de estupro atendidas no Pérola Byington, em São Paulo, 20% das mulheres pensavem em cometer suicídio.