Pane elétrica interrompe atendimento no Palácio da Polícia em Santos

Atendimento foi transferido às pressas para o 7° DP na noite desta quinta-feira (6)

Por: Brenda Bento  -  06/05/21  -  20:49
Atualizado em 06/05/21 - 20:57
    Pane elétrica interrompe  atendimento no Palácio da Polícia em Santos
Pane elétrica interrompe atendimento no Palácio da Polícia em Santos   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Uma pane elétrica no andar térreo do Palácio da Polícia, no Centro, em Santos, deixou o local sem energia, na noite desta quinta-feira (6), impossibilitando o atendimento, que precisou ser transferido às pressas para o 7°DP, no Gonzaga.


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A reportagem de ATribuna.com.br foi até o local e constatou que o imóvel está com a energia funcionando nos demais andares, menos no térreo. Um policial, que preferiu não ser identificado, informou que eles optaram em deixar o disjuntor desligado por causa de um cheiro de queimado. Com isso, o atendimento foi transferido.


Segundo o presidente do Sindicato dos Funcionários da Policia Civil de Santos e Região (Sinpolsan), Renato Martins, um princípio de curto obrigou os funcionários a desligarem a energia, o que interrompeu os atendimentos do 1º Distrito.


Ele destacou que o Palácio da Polícia está com risco de interdição por más condições na estrutura. "O prédio aguarda julgamento para possível interdição, [mas] a administração diz que não há problema algum."


"É objeto da ação de interdição do prédio que o sindicato já move desde 2019. A administração se comprometeu a iniciar a licitação e contratação das empresas no início de abril, não houve a publicação do edital de licitação até agora e nem houve o início da reforma do prédio", afirmou Martins.


    Imagens mostram térreo do Palácio da Polícia sem energia em Santos
Imagens mostram térreo do Palácio da Polícia sem energia em Santos   Foto: Arquivo Pessoal

Problemas recorrentes


De acordo com o presidente do sindicato, há cerca de 20 dias um problema no quadro elétrico causou a falta de energia no 3º andar do Palácio da Polícia durante o período da tarde.


O presidente do sindicato reforçou que a administração apresentou um cronograma que até o momento não foi cumprido. "O edital de licitação para escolha da empresa e o início da reforma estava previsto para 8 de abril, [mas] não foi cumprido. E os incidentes corroboram o risco pela falta de segurança do prédio, que vale lembrar, não possui o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).


O que diz a SSP


Em nota, a Polícia Civil, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), esclareceu que não houve pane elétrica no imóvel, apenas um disjuntor que desarmou.


Ainda de acordo com a nota, o mesmo foi religado e a situação resolvida de imediato, sem prejuízo ao trabalho policial.


Sindicato se manifesta


A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), Raquel Kobashi Gallinati, ressaltou que segue uma completa indefinição sobre o futuro do Palácio da Polícia."Existe uma necessidade urgente para que o Palácio da Polícia Civil de Santos tenha a estrutura adequada para continuar mantendo o seu trabalho e as suas funções, sem contar o risco que a população que até lá se dirige está sendo exposta. Além da reforma, há a necessidade de valorização das carreiras na Polícia Civil e a contratação de policial para suprir o déficit de policiais."


"O Palácio da Polícia de Santos, que antes era um verdadeiro símbolo da respeitabilidade da instituição, hoje representa somente a decadência da estrutura da Polícia Civil, que sofre com o abandono do Governo. Existe uma irresponsabilidade por parte do governo na omissão de preservar a segurança dos policiais e da população, que sofrem com a falta de instalações adequadas quando busca o auxílio da Polícia Civil. Existe uma irresponsabilidade por parte do governo na omissão de preservar a segurança dos policiais e da população, que sofrem com a falta de instalações adequadas quando busca o auxílio da Polícia Civil", acrescentou a presidente.


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