Por G1 Rio


Sobe para sete o número de mortos na tempestade que atingiu o Rio

Sobe para sete o número de mortos na tempestade que atingiu o Rio

Morreu neste sábado (9) Áureo Paz, 64 anos, vítima do deslizamento de terra em Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio, um dos desastres provocados pela chuva torrencial da última quarta-feira (6). No desmoronamento já tinham morrido a mulher dele, Isabel, e um dos filhos, Mauro.

A morte de Áureo eleva para sete o número de óbitos em decorrência da tempestade.

“Não deu para a gente socorrer. Não deu pra fazer mais do que eu pude”, disse Ari da Paz, irmão de Áureo, ainda na madrugada da tragédia.

Sobe para sete o número de mortos por causa de temporal no RJ

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Recuo

Às 10h30 deste sábado, o Centro de Operações suspendeu o estágio de crise implantado às 22h15 de quarta (6) e pôs a cidade em estágio de atenção. Foram 60 horas de alerta máximo.

A escala do COR é graduada em três níveis - normalidade, atenção e crise - e serve para orientar a população e os órgãos da prefeitura. No grau máximo, o morador é aconselhado a não sair de casa. No intermediário, agora em vigor, há a recomendação de buscar vias alternativas.

A estiagem foi determinante para o recuo deste sábado, mas a interdição da Avenida Niemeyer ainda pesou para a manutenção do estágio de atenção. Chefe da Casa Civil, Paulo Messina afirmou que a escala passará a ter cinco níveis: normalidade, observação, atenção, alerta e crise.

As sete vítimas da chuva

  • Avenida Niemeyer: Tamires Alves dos Santos e Mário Salles de Lucena estavam no ônibus soterrado por uma árvore;
  • Barra de Guaratiba: Isabel Paz, 56 anos, e Mauro Paz, 33 anos, esposa e filho de Áureo; morreram na hora com o desabamento; Áureo faleceu neste sábado;
  • Rocinha: Adriana Santos morreu depois de ser soterrada e sofrer uma para cardíaca;
  • Vidigal: uma mulher identificada como Marisa morreu na queda de um muro.

Noite de dor

Na manhã de quinta-feira (7), a Defesa Civil visitou o local onde vivia a família e interditou cinco casas na vizinhança.

Ari também viu a própria casa ser invadida pela lama. Ele contou que por volta das 21h50, ouviu um estalo e saiu correndo de casa para procurar abrigo. Foi então que viu os parentes em apuros no lamaçal. O trabalho dos bombeiros no local só terminou às 5h da manhã, quando conseguiram encontrar o corpo de Mauro.

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