Economia

Witzel diz que vai privatizar Cedae e que pretende acabar com monopólio da União de fazer concessões

Na avaliação do governador do Rio, o país perdeu a capacidade de gerar riquezas
Governador do Rio, Wilson Witzel Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Governador do Rio, Wilson Witzel Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

RIO — O governador do Rio, Wilson Witzel, destacou na noite desta quinta-feira que vai privatizar não só a Cedae, a companhia de águas e esgotos do Estado, mas também todas as demais empresas  estaduais. Ele disse ainda que pretende acabar com o monopólio do governo federal de fazer concessões no setor de energia elétrica, em portos e em aeroportos. Segundo ele, o estado também tem o direito de poder conceder os serviços como o de energia elétrica.

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Witzel, que  participou de seminário que discutiu a reforma da Previdência , no Rio, destacou que o maior problema do país não é só a reforma , mas promover projetos para o crescimento do país.

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— Nós estamos que nem cachorro correndo atrás do rabo. O grande problema não é só fazer a reforma da Previdência;  o grande problema é que nós perdemos a capacidade de gerar riquezas. São vários os motivos de nós estarmos correndo atrás do rabo — afirmou Witzel.

O governador destacou as ações que vem fazendo para o Rio voltar a atrair investimentos, incluindo no setor de petróleo, como a revitalização de campos maduros na Bacia de Campos junto com a Petrobras.

Segundo Witzel, foi protocolado no Congresso Proposta de Emenda Constitucional (PEC)  para  acabarcom o monopólio da União de conceder projetos de energia elétrica no Estado.

— Eu, governador, quero conceder energia elétrica,  eólica, gás, quero  colocar um gasoduto até a China — brincou.

Witzel ressaltou que a PEC permite aos governadores administrar seus portos.

— Me dá o Porto do Rio de Janeiro que eu quero administrar. Eu  vou privatizar, assim como vou privatizar a Cedae, vou privatizar tudo — afirmou, acrescentando que apresentou propostas para alavancar a economia do país  e para que os governadores tenham a responsabilidade de poder alavancar os seus estados.