Por Narah Pollyne e Carlos Cardozo, Rede Amazônica — Macapá


Luzes do prédio da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) apagadas durante 'Hora do Planeta', em Macapá — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Macapá foi uma das 95 cidades do Brasil que aderiram, na noite deste sábado (30), ao protesto global contra mudanças climáticas conhecido como "Hora do Planeta". Na capital do Amapá, o evento foi marcado pelo desligamento das luzas de prédios públicos e uma pedalada noturna.

O manifesto contou com apoio do Ministério Público Estadual (MP-AP), Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Tribunal de Contas do Amapá (TCE), Governo do Estado do Amapá (GEA), Prefeitura de Macapá (PMM), Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Polícia Militar (PM), Exército Brasileiro e ciclistas da Federação Amapaense de Ciclistas e equipe Urbe.

"Esse é um evento para não se esquecer que o mundo atualmente passa por um processo de aquecimento global, provocado pelo homem. Mas ao mesmo tempo, somente o ser humano é capaz de transformar esse rumo que pensa para o meio ambiente", afirmou o promotor de meio ambiente do MP-AP, Marcelo Moreira.

Promotor de meio ambiente MP, Marcelo Moreira — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

A programação começou 18h, na Praça da Samaúma, no bairro Araxá, Zona Sul, com recreação e atividades de educação ambiental. Às 20h30, as luzes do TRE, no bairro Central, foram apagadas e foi dado início ao passeio ciclístico que saiu da frente do prédio do órgão.

Amadeu Sousa, de 53 anos, participou da pedalada junto com a neta Eloá, de apenas dois anos. O avô conta que busca deixar um mundo melhor para a pequena.

"Ela representa o futuro do nosso planeta. E nós devemos criar essa conscientização justamente em nome das crianças que vão viver aqui nas próximas décadas", disse o servidor público.

Professora Dielza de Paula — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Para a professora Dielza de Paula é justamente na infância que a semente da educação ambiental deve ser plantada, no intuito de incentivar as ações de melhorias ao meio ambiente.

"Esse cuidado temos que começar desde criança. Tendo esse ensino para os menores, no futuro nosso ambiente vai estar muito mais preservado. É um trabalho de gerações", opinou a educadora.

Após a chegada dos ciclistas na Praça da Samaúma, foi a vez das luzes do prédio da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) serem apagadas. Ao ter a iluminação desligada, mulheres dançaram marabaixo sob a claridade de celulares. A energia foi religada novamente às 21h30.

Mulheres dançam marabaixo durante "Hora do Planeta", em Macapá — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Protesto internacional

A “Hora do Planeta” é um ato simbólico realizado em todo o mundo, conhecido globalmente como Earth Hour pela ONG Word Wildlife Fund (WWF). A primeira edição foi realizada em 2007, na Austrália. No ato, a instituição convida a população mundial para apagar as luzes de casa por uma hora. Em 2019, mais de 180 países participaram com a ação.

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