Por G1 Minas — Belo Horizonte


Ato público em BH relembra circunstâncias da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes

Ato público em BH relembra circunstâncias da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes

Um ano depois do assassinato da vereadora carioca Marielle franco (Psol), centenas de pessoas se reuniram na tarde desta quinta-feira (14) em Belo Horizonte, em um ato pela memória dela e do motorista Anderson Gomes. Faixas com os dizeres “quem mandou matar Marielle” cobravam a elucidação dos mandantes do crime.

A manifestação se concentrou embaixo do Viaduto de Santa Tereza, no Centro da capital mineira. O ato relembrou as circunstâncias da morte da vereadora e as ideias que ela defendia durante o trabalho na câmara do Rio de Janeiro e na vida de militância.

Marielle lutava em favor das mulheres, dos negros, da população LGBT, dos moradores de periferias e favelas, e em defesa dos direitos humanos. No RJ e em diversos locais do país foram realizadas homenagens a ela no dia que a morte completa um ano.

Na última terça-feira, dois ex-policiais militares suspeitos de serem os assassinos de Marielle e Anderson foram presos pela polícia do RJ.

Dois ex-policiais militares foram presos nesta semana suspeitos de matar a vereadora do RJ — Foto: Reprodução/TV Globo

Prisões

Além das duas prisões de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, os agentes também cumpriram 32 mandados de busca e apreensão e apreenderam celulares, computadores e documentos. Na ação, foram encontrados 117 fuzis incompletos, do tipo M-16, e 500 munições na casa de um amigo de Ronnie, no Méier, Zona Norte da cidade.

As armas, todas novas, estavam desmontadas em caixas em um guarda-roupas – só faltavam os canos. O dono da casa, Alexandre Mota de Souza, afirmou para os policiais que Ronnie, seu amigo de infância, entregou as caixas, e pediu para guardá-las e não abri-las. Alexandre acabou preso sob a suspeita de tráfico de armas. A polícia chegou nele rastreando um barco que seria de Ronnie e estaria no nome do amigo.

A operação desta terça foi batizada de Lume em referência a uma praça no Centro do Rio, conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle desenvolvia um projeto chamado Lume Feminista. No local, ela também costumava se reunir com outros defensores dos direitos humanos e integrantes do PSOL.

Ato em BH cobra a identificação dos mandantes da execução de Marielle — Foto: Reprodução/TV Globo

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