Brasil

Novo ministro da Educação, Weintraub coleciona polêmicas e quer ser 'mais engraçado do que os comunistas'

Ministro usava imagem de Fidel Castro em classe para tratar do poder das ‘grifes’, mas doou para campanha de dirigente petista
Abraham Weintraub, novo ministro da Educação, chega à cerimônia de celebração dos 100 dias de governo Bolsonaro. Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS
Abraham Weintraub, novo ministro da Educação, chega à cerimônia de celebração dos 100 dias de governo Bolsonaro. Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS

SÃO PAULO — O ministro da Educação, Abraham Weintraub, tomou posse na última terça-feira (09) lembrando ser professor universitário, como "70% dos ex-ministros" dos últimos 16 anos, e vindo de uma instituição "bem renomada", a Unifesp. Sua experiência acadêmica, porém, é tão curta quanto polêmica. Ele passou pouco mais de quatro anos dando aulas de microeconomia e mercado financeiro na Universidade Federal de São Paulo, onde pouco tratou de temas relativos à área de Educação, segundo seus alunos.

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Em seminário na Cúpula Conservadora das Américas, realizada em dezembro do ano passado, Weintraub revelou as técnicas que utilizava na Unifesp para convencer os estudantes a deixar de lado os "ideais de esquerda": "Tem que ser mais engraçado do que os comunistas. Como a gente ganha a juventude? Com humor e inteligência", afirmou.

Contou também que nas aulas de microeconomia, no curso de Ciências Contábeis, tratava do poder das marcas desta forma: "Mostro as marcas, como elas fazem diferenciação. E aí eu ponho meu garoto propaganda que só usa roupas de grife: o Fidel Castro, playboy", disse.

Ao GLOBO estudantes confirmaram a apresentação de imagens do ditador cubano em sala, mas disseram considerar sutil a exploração de temas políticos nas aulas de Weintraub.

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