Por G1 SP


Avenida Paulista, em São Paulo, com movimento baixo na manhã desta segunda-feira (23) — Foto: Marcelo Brandt/G1

Passa a valer nesta terça-feira (24) a quarentena nos 645 municípios do estado de São Paulo. Determinada pelo governador João Doria (PSDB), a medida obriga o fechamento do comércio e mantém os serviços essenciais, como as áreas de saúde, alimentação e segurança. A quarentena vai até 7 de abril, e pode ser estendida.

A quarentena visa conter o avanço do novo coronavírus em São Paulo. Até o último balanço da Secretaria de Saúde, o estado tinha 745 casos e 30 mortes.

Só ficarão abertos estabelecimentos com atendimento presencial que prestam serviços considerados essenciais. Os serviços de Segurança Pública, tanto estadual, quanto municipais, continuam funcionando normalmente. Os bancos e lotéricas também continuam abertos. As indústrias devem continuam operando, já que não têm atendimento ao público em geral.

Homem é visto na estação Pinheiros, em São Paulo, com pouco movimento na manhã desta segunda-feira (23) — Foto: Marcelo Brandt/G1

Poderão continuar funcionando na quarentena:

  • Hospitais, clínicas, farmácias e clínicas odontológicas;
  • Transporte público, táxis e aplicativos de transporte;
  • Transportadoras e armazéns;
  • Empresas de telemarketing;
  • Petshops;
  • Deliverys;
  • Supermercados, mercados, açougues e padarias*;
  • Limpeza pública;
  • Bancas de jornais;
  • Bancos, lotéricas e correspondentes bancários;
  • Postos de combustível.

*padarias não poderão permitir o consumo no estabelecimento.

Centro de São Paulo é visto com pouco movimento na manhã desta segunda-feira (23) — Foto: Marcelo Brandt/G1

Terão de fechar as portas:

  • Comércio;
  • Bares;
  • Restaurantes;
  • Cafés;
  • Casas noturnas;
  • Shopping centers e galerias;
  • Academias e centros de ginástica;
  • Espaços para festas, casamentos, shows e eventos;
  • Escolas públicas ou privadas.

*Bares, cafés e restaurantes podem manter o funcionamento em sistema de delivery e/ou drive thru.

Cruzamento das ruas Artur de Azevedo com Fradique Coutinho em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, com pouco movimento na manhã desta segunda-feira (23) — Foto: Marcelo Brandt/G1

Além disso, outros serviços já estavam paralisados, como as aulas das escolas estaduais, municipais e particulares. O rodízio de veículos está suspenso desde 17 de março, e todos os eventos em que há reunião de fiéis, independente de religião, como cultos e missas, foram proibidos pela Justiça em todo o estado.

Quarentena na capital

A Prefeitura de São Paulo também definiu nesta terça-feira o que abre e o que fecha na capital paulista durante a quarentena.

Além das medidas determinadas pelo Governo do Estado, o prefeito Bruno Covas (PSDB) especificou a que estão suspensos os Termos de Permissão de Uso (TPU) concedidos a profissionais autônomos e que intensificou a retirada do comércio ambulante ilegal.

Na cidade, entre outras atividades, as seguintes foram consideradas essenciais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, serviços de construção civil, serviços veterinários e de venda de produtos farmacêuticos e alimentos para animais, oficinas de veículos automotores e borracharias, e assistência social, com atendimento à população em estado de vulnerabilidade.

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