Concurso pretende reduzir déficit da Polícia Civil
Serão 5.755 novas vagas. Um refresco às 14.098 vagas perdidas
O anúncio de um novo concurso para a Polícia Civil de São Paulo, feito esta semana pelo governador do estado, João Doria (PSDB), ajudará a suprir 40,8% da defasagem atual da corporação. O certame contará com 2.939 vagas, que somadas a 2.750 oportunidades de outro concurso público e aos 66 policiais já em formação, representarão 5.755 contratados. Um refresco às 14.098 vagas perdidas.
A estimativa de profissionais a menos na corporação foi divulgada pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp). O problema é tão sério que a estatística passou a receber o nome de defasômetro.
“Pela primeira vez desde que passamos a divulgar o defasômetro, o déficit ultrapassa a marca de 14 mil profissionais. Isso é um absurdo. Nós parabenizamos a iniciativa do governador em preencher algumas das vagas em aberto e começar a atender as demandas da classe”, avaliou a presidente do Sindpesp, Raquel Kobashi Gallinati.
Entre as 2.939 novas vagas anunciadas esta semana, 250 são para delegados de polícia, 900 para investigador, 1.600 a escrivão e 189 de médico legista. Após publicação da autorização no Diário Oficial do Estado, Doria explicou que “a ação é parte da política de segurança pública que vai transformar a polícia de São Paulo na mais bem preparada do País”.
Em andamento
Além do concurso anunciado para 2020, 66 profissionais que estão em formação na academia vão reforçar o efetivo da Polícia Técnico-Científica. Entre eles são 22 fotógrafos técnicos periciais, dez médicos legistas e 33 peritos.
Há outro concurso em andamento para preencher 2.750 vagas, sendo 250 delas para delegados, 600 investigadores, 800 escrivães, 300 agentes de telecomunicações e 200 papiloscopistas, 400 agentes policiais e 200 auxiliares de papiloscopistas. Só em 2020 todo esse efetivo estará atuando.
