Economia

Renner diz não ter pago resgate após ataque hacker

Operação de e-commerce em sites e aplicativos da empresa foi restabelecida no fim de semana
Lojas Renner não pagaram resgate para normalizar suas operações Foto: Hudson Pontes / Agência O Globo
Lojas Renner não pagaram resgate para normalizar suas operações Foto: Hudson Pontes / Agência O Globo

RIO - As Lojas Renner afirmaram nesta-terça-feira que não houve pagamento de resgate após o ataque cibernético na última quinta-feira. Em comunicado divulgado hoje, a varejista diz não ter tido qualquer contato com os autores.

A companhia “não fez contato com os autores desse ataque, tampouco negociou ou fez pagamento de resgate de qualquer espécie”, disse a Renner em nota.

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A empresa reiterou que os principais bancos de dados permanecem preservados. Também informou que todos os sistemas prioritários já estão operacionais.

Segundo o comunicado, as lojas permaneceram abertas e operando durante todo o tempo desde o ataque, com indisponibilidade de apenas alguns processos por algumas horas da quinta-feira, dia do ataque.

A operação de e-commerce foi restabelecida nos sites na manhã do dia 21 (sábado) e, nos aplicativos, no dia 22 (domingo).

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Além da página da varejista de vestuário, as da Camicado (loja de itens para o lar) e Ashua (marca de moda plus size), que também pertencem ao grupo, ficaram indisponíveis na semana passada.

O site da Youcom foi o único que seguiu operando normalmente. Lançada em 2013 em substituição à Blue Steel, a Youcom é a marca de moda jovem da varejista gaúcha.

Outras grandes empresas foram alvo de hackers recentemente, como a gigante de carnes JBS e a fabricantes de aviões Embraer, o que tem levado várias companhias a ampliar investimentos em segurança cibernética.