RIO - As Lojas Renner afirmaram nesta-terça-feira que não houve pagamento de resgate após o ataque cibernético na última quinta-feira. Em comunicado divulgado hoje, a varejista diz não ter tido qualquer contato com os autores.
A companhia “não fez contato com os autores desse ataque, tampouco negociou ou fez pagamento de resgate de qualquer espécie”, disse a Renner em nota.
Segurança: Ataques hackers dobram no Brasil e levam empresas a aumentarem gastos com cibersegurança
A empresa reiterou que os principais bancos de dados permanecem preservados. Também informou que todos os sistemas prioritários já estão operacionais.
Segundo o comunicado, as lojas permaneceram abertas e operando durante todo o tempo desde o ataque, com indisponibilidade de apenas alguns processos por algumas horas da quinta-feira, dia do ataque.
A operação de e-commerce foi restabelecida nos sites na manhã do dia 21 (sábado) e, nos aplicativos, no dia 22 (domingo).
Leia mais: Brasil é quinto país mais afetado por ataques cibernéticos na primeira metade de 2021
Além da página da varejista de vestuário, as da Camicado (loja de itens para o lar) e Ashua (marca de moda plus size), que também pertencem ao grupo, ficaram indisponíveis na semana passada.
O site da Youcom foi o único que seguiu operando normalmente. Lançada em 2013 em substituição à Blue Steel, a Youcom é a marca de moda jovem da varejista gaúcha.
Outras grandes empresas foram alvo de hackers recentemente, como a gigante de carnes JBS e a fabricantes de aviões Embraer, o que tem levado várias companhias a ampliar investimentos em segurança cibernética.