Brasil e Política

Por Marina Falcão, Valor — Recife

As vendas no varejo no mês de março recuaram 22,3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Cielo. Segundo estudo, que mede os impactos no setor por conta da epidemia de coronavírus, o segmento de serviços (turismo, transporte, bares, restaurantes, serviços automotivos e autopeças) foi o mais prejudicado, com queda de 53,2% na comparação anual.

No setor de bens duráveis, que inclui vestuário, artigos esportivos, móveis, eletro, lojas de departamento e materiais de construção, a retração das vendas foi de 44,7%.

O segmento de bens não duráveis, que compreende supermercados, drogarias e postos de gasolina, ajudou a atenuar a queda total, com alta de 13,7% nas vendas, em relação a março do ano passado.

Na comparação com mês fevereiro, houve queda de 21,1% nas vendas totais. Os números mostram um rápido aprofundamento da redução das vendas, com uma queda de 3,8% das vendas na primeira semana do mês subindo para 48,1% na quinta semana (inclui apenas de os dias 29, 31 e 31).

Em relação ao mês de fevereiro, o setor de serviços também foi o de pior desempenho. Segundo a Cielo, o segmento teve em março retração de 46%. Na quarta e na quinta semana de março, a queda chegou a 80,4% e 78,6% respectivamente.

Na comparação mensal, o setor de bens não duráveis foi o único segmento que apresentou alta nas vendas em março, de 3,2%. Na terceira semana do mês, a alta foi chegou a 30,9%.

No segmento de bens duráveis, houve recuo de 33,7%. Na quinta semana, no entanto, a queda chegou à 71,5%.

(Com conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor)

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