Empresas

Por Gustavo Brigatto, Valor — São Paulo

Assunto do momento, o novo coronavírus tem gerado reações distintas entre os internautas. De forma geral, as companhias que se mostraram mais alinhadas às diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), de isolamento social e cuidados em relação à pandemia, tiveram avaliações mais positivas, segundo levantamento feito pela empresa de análise de dados Refinaria de Dados.

O exemplo mais claro disso é o Magazine Luiza. Segundo a Refinaria, mais de 52% dos posts feitos a respeito da varejista - que tem feito ações como apoiar pequenos lojistas que vendem por meio de seu site - são positivos. Em outro extremo, com um terço de avaliações negativas, está outra varejista, a Havan -, que tem seu fundador, Luciano Hang, como um dos principais apoiadores de um confinamento reduzido.

O levantamento examinou postagens referentes a 103 companhias feitas no Twitter, Facebook e Instagram entre os dias 19 de março e 4 de abril deste ano. As postagens obtiveram um alcance total superior a 110 milhões de usuários, o que representa acima de 70% dos internautas brasileiros.

Em oito das empresas, (Havan, Madero, B3, Latam, Gol, Santander, , Azul Linhas Aéreas e Prevent Senior), a quantidade de postagens negativas supera as positivas. Nas demais 94, os posts positivos superam os negativos. As dez que tiveram maior quantidade de postagens positivas são Magazine Luiza, Ambev, Netflix, iFood, USP, Burger King, Natura, Sky, Mercado Livre e Apple.

“O que se percebe é algo que já se via como tendência desde o ano passado, que o público está ávido para que as marcas se posicionem. Se antigamente se falava que não deveria ser assim, hoje, não dá pra ficar em cima do muro [arcando com as consequências positivas ou negativas desse posicionamento]”, diz Rafael Zenorini, cofundador e presidente da Refinaria de Dados.

Uma outra pesquisa feita pela Kantar indica que para um quarto dos brasileiros, as marcas devem servir de exemplo e guiar mudanças durante o enfrentamento da pandemia da covid-19. Outros 21% consideram que elas devem ser práticas e ajudar o consumidor no dia a dia. Já um quinto espera que elas ataquem a crise e demonstrem como ela pode ser derrotada.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site do Valor.

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