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A 7ª posição é de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. A educação é o forte da cidade: 29% dos adultos têm diploma universitário. O preço dos imóveis também é um atrativo: o m² custa em torno de R$ 4.900. (Foto: WikiCommons)

Porto Alegre (RS): o estado deve ser dividido em até 21 regiões (Foto: WikiCommons)

O governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, afirmou que pretende consolidar até a semana que vem a divisão do Estado em regiões para começar a reduzir as medidas de distanciamento social por causa do coronavírus.

De acordo com Leite, o Estado deve ser dividido em até 21 regiões, que serão monitoradas de acordo com suas capacidades de internação hospitalar e pela velocidade de propagação do vírus. "Se a capacidade hospitalar é alta e a velocidade é baixa, se enquadra num risco baixo, vai ter menos restrições. Uma espécie de bandeira verde", disse, durante "live" organizada pelo Itaú Unibanco.

De acordo com o tucano, o governo também vai monitorar as atividades econômicas específicas, considerando o risco de contágio para quem exerce uma determinada atividade e a relevância econômica desta atividade para o Estado. "A partir desses dados, vamos posicionar cada uma das atividades e cada uma das regiões para entender qual é o nível de restrição que vai se impor", explicou.

De acordo com Leite, esse ângulo de aproximação do problema será usado para tentar minimizar os impactos econômicos das medidas de distanciamento social. "Se nós vamos conviver mais tempo com medidas restritivas, elas têm de ser mais inteligentes e mais racionais. Não há sustentabilidade nas restrições que se impuseram ao longo do último mês do ponto de vista econômico e na vida das pessoas", disse.