Por Reuters


Aviões da companhia aérea colombiana Avianca estacionados no Aeroporto Internacional El Dorado, na Colômbia, em foto de 7 de abril — Foto: Reuters/Luisa Gonzalez

A Colômbia seguiu os passos da Argentina e impôs, nesta quarta-feira (20), uma das proibições de viagem mais rigorosas do mundo para combater o coronavírus, informando que nenhum voo internacional de passageiros será permitido até 31 de agosto.

A Argentina tomou medida semelhante neste mês, e também proibiu voos domésticos. A Colômbia proibiu voos domésticos apenas até o final de junho.

A decisão da Argentina provocou indignação entre as companhias aéreas do país, mas até agora o governo não mudou de ideia.

"Até 31 de agosto, não esperamos retomar as viagens aéreas internacionais ou reabrir as fronteiras terrestres", disse a ministra dos Transportes da Colômbia, Angela Maria Orozco, em entrevista à Blu Radio nesta quarta-feira.

A América Latina impôs restrições mais severas a viagens do que a maioria das regiões para combater o coronavírus. Além de Colômbia e Argentina, Peru, Equador, El Salvador e Panamá também suspenderam todos os voos e estenderam repetidamente essas proibições à medida que a doença se espalhava. Voos de carga são permitidos.

O Brasil restringiu a entrada de estrangeiros, mas não proibiu voos.

A decisão da Colômbia é um revés para sua maior companhia aérea, a Avianca Holdings , que este mês apresentou pedido de falência em um tribunal dos Estados Unidos. A Avianca disse em comunicado que ainda não havia sido notificada pelo governo sobre a nova proibição.

A Avianca esperava voltar a voar em junho. A empresa está em uma situação delicada, já que toda a sua frota de passageiros não pode voar devido a restrições em vários países. No entanto, opera voos de carga, mas esses representam uma pequena porcentagem da receita da empresa em tempos normais.

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