Apesar de o procurador-geral da República, Augusto Aras, ter concordado com a Polícia Federal (PF), ontem, sobre a necessidade de tomar o depoimento de Jair Bolsonaro no inquérito em que o presidente é investigado por suposta interferência no órgão policial, o chefe do Ministério Público Federal (MPF) ainda é alvo de questionamentos de seus pares, que o acusam de omissão na defesa da democracia e de subserviência ao chefe do Executivo, conforme oito integrantes do órgão ouvidos reservadamente pela reportagem.
Aras aprova depoimento, mas procuradores ainda veem submissão
Lista tríplice para procurador-geral da República foi formulada pela primeira vez em 2001
Por André Guilherme Vieira — De São Paulo