Por G1


Tunica Teixeira — Foto: Reprodução / Fernando Uzeda / Facebook

A produtora musical Maria Antonia Ferreira Teixeira, a Tunica Teixeira, uma das pioneiras em sonoplastia para teatro, morreu em sua casa, na noite de sábado (6), em São Paulo. Ela lutava contra um câncer, informou um de seus irmãos.

Além da madrinha, com quem morava, deixa a mãe, dois irmãos e uma irmã. O velório será nesta segunda-feira (8), no Crematório de Vila Alpina, a partir de 9 horas. A cremação será às 14 horas.

Tunica nasceu em em 3 de outubro de 1949, em Santos. Tinha 69 anos. Iniciou carreira de diretora musical e sonoplasta na Escola de Arte Dramática em 1969, fazendo trilhas sonoras para montagens curriculares. Cursou a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo entre 1968 e 1974.

Em 1975, ganhou bolsa de estudos do SESC-SP para o curso “Stage Sound and Electronic Music for Beginners” na Cockpit Arts and Workshop em Londres, Inglaterra.

Lecionou em cursos de teatro na EAD em São Paulo e na Unicamp.

Trabalhou como diretora musical e sonoplasta de centenas de espetáculos desde a década de 70.

Trabalhou na produção de som com os principais diretores, como Antunes Filho, Emilio di Biasi, Bibi Ferreira, Antonio Abujamra, Celso Nunes e Fauzi Arap.

Tunica Teixeira — Foto: Reprodução / tunica.art.br

Na TV

Na TV, entre outras produções, participou da direção musical nas trilhas de “Anarquistas, graças a Deus”, minissérie da TV Globo; “Rá-tim-bum”, programa infantil da TV Cultura, e novelas na TV Bandeirantes.

Ao longo de 48 anos de carreira teatral, recebeu um prêmio Governador do Estado, quatro prêmios Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e 11 prêmios Associação dos Produtores de Teatro do Estado de São Paulo (APETESP), entre outros.

Foi indicada em 1996, juntamente com Aline Meyer, ao Prêmio Shell de Melhor Trilha Sonora para Teatro pelo espetáculo “Cenas de um Casamento” de Ingmar Bergman, direção de Vivien Buckup. No mesmo ano recebeu o APETESP de melhor trilha sonora para Teatro Infantil por “Sherazade”, direção de Francisco Medeiros. Em 1998 recebeu, juntamente com Aline Meyer, o Prêmio Shell de Melhor Trilha Sonora para Teatro pelos espetáculos “Santidade” e “Caixa 2”, ambos dirigidos por Fauzi Arap.

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