Por g1 SP — São Paulo


Volta às aulas na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) São Paulo, na Vila Clementino, na Zona Sul da cidade, em fevereiro de 2021 — Foto: DEIVIDI CORREA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Prefeitura de São Paulo suspendeu a exigência de distanciamento mínimo entre os estudantes da rede municipal e liberou o rodízio a partir do dia 25 de outubro. Com isso, a ocupação das unidades volta aos 100%. Apenas as creches estavam autorizadas a funcionar com a capacidade completa na cidade.

“Não haverá mais rodízio nas escolas municipais. Portanto todos os alunos podem ser atendidos todos os dias", disse Fernando Padula, secretário municipal da Educação.

Diferente do que foi anunciado pelo governo estadual, que exige o retorno presencial dos alunos da rede, os estudantes da rede municipal não são obrigados a voltar a frequentar as escolas, já que existe uma lei municipal que diz que a presença física é facultativa.

No entanto, os pais que não desejam enviar seus filhos para a escola na pandemia terão que assinar um termo e se responsabilizar pelo acompanhamento pedagógico em casa, que inclui fazer lições e assistir vídeos.

De acordo com Padula, apenas 19 escolas da rede não poderão suspender rodízio e voltar com a ocupação total dos alunos.

"Das 1.500 escolas, nós temos 19 escolas com problemas físicos. Nessas, claro, nós não vamos atender os alunos presencialmente, os alunos vão continuar com atendimento on-line. A Secretaria de Obras está fazendo as licitações para essas obras e essas intervenções. Algumas escolas são algumas salas, outras, a escola como um todo", ressaltou.

Campanha vacinação

A Prefeitura de São Paulo vai lançar o programa "De Olho na Carteirinha" para aumentar a cobertura vacinal das crianças e adolescentes. O plano municipal inclui a imunização com todos os tipos de vacina para evitar novas epidemias.

A campanha, que será lançada no próximo sábado (16), também terá uma plataforma on-line para digitação dos dados das crianças e adolescentes com as carteirinhas atrasadas.

"As ações para atualização de carteirinha de vacinação vão ser a criação da plataforma digital, onde todos os serviços terão acesso ao link, onde serão colocados nome e endereço da criança com a carteirinha em atraso para que a UBS faça a busca ativa", afirmou Sandra Sabino, secretária-executiva de Atenção Básica.

A carteirinha será exigida nos equipamentos de saúde da rede municipal e para matrículas na rede pública. A prefeitura vai orientar que as escolas privadas também exijam o documento.

VÍDEOS: Tudo sobre São Paulo e a região metropolitana

Veja também

Mais lidas

Mais do G1
Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!