• Vacinação contra a Covid-19: veja perguntas e respostas

A iniciativa é uma parceria de entidades privadas e a Secretaria Municipal de Saúde, que disponibilizou 12 mil doses. Segundo balanço parcial da pasta, divulgado na noite de sábado, 6.281 pessoas foram sido imunizadas no mutirão.

Para receber a vacina, profissionais da área médica, odontológica, enfermagem, fisioterapia, psicologia e serviço social precisaram fazer um agendamento prévio. Como ainda não há doses suficientes para todos, os critérios de prioridade foram definidos pelas próprias entidades, seguindo orientações da prefeitura.

"Estou sem poder trabalhar há um ano porque tenho uma doença autoimune. Agora estou esperando a segunda dose para poder voltar a trabalhar", afirma a dentista Celi Raskin.

Na sede da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), a vacinação foi realizada no formato drive-thru e contou com o apoio do Exército.

"Elaboramos dois postos para drive-thru e um posto para atendimento de pedestres. Temos vinte vacinadores trabalhando simultaneamente", afirma Ronaldo Greco, gerente geral da Amrigs.

No Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), mais de 2 mil médicos foram imunizados.

""Muito feliz porque isso nos permite ter mais mobilidade, produzir mais e atender mais pacientes", diz o médico Pedro Souza.

O Cremers aplicou 1,5 mil doses nos médicos residentes de Porto Alegre e registrados na entidade. Médicos com mais de 60 anos tiveram prioridade.

Em Porto Alegre, o grupo dos profissionais de saúde cadastrados no sistema tem cerca de 82,4 mil pessoas. Com o mutirão, o número de imunizados deverá chegar a mais de 51 mil.