• Redação
Atualizado em
mulher, feliz, bem estar, saúde (Foto: Reprodução/Pexels)

Felicidade: a busca pelo sentimento é uma forma de sobreviver, inclusive para os humanos (Foto: Reprodução/Pexels)

Mais felicidade pode ser o que falta para levantar da cama com mais disposição, suportar momentos estressantes no trabalho e mostrar o seu melhor a amigos e familiares. A busca pela felicidade é uma forma de sobreviver, tanto em animais quanto em humanos. A boa notícia é que há atividades que podem liberar os hormônios que causam essa sensação.

É o que diz a professora Loretta Breuning, fundadora da instituição Inner Mammal Institute. Em entrevista publicada no site americano The Next Web, a docente afirma que animais ativam os hormônios da felicidade quando veem uma forma de satisfazer suas necessidades: comida para aliviar a sensação de fome ou algo quente para aliviar a sensação de frio, por exemplo.

Esse mesmo gatilho existe nos humanos, mas o córtex cerebral acaba associando a liberação de hormônios também a longas cadeias de experiências de vida. Alguns componentes químicos associados à sensação de felicidade nos humanos são a dopamina, a endorfina, a oxitocina e a serotonina.

“Ao construir hábitos cerebrais saudáveis, você pode achar maneiras de estimular esses hormônios”, diz Loretta.

Saiba como treinar seu cérebro para ser mais feliz:

Dopamina: coloque-se uma meta
A dopamina é um hormônio que dá a sensação de energia quando você consegue o que procurava ou almejava.

A professora sugere desenhar metas pequenas e de curto prazo. Dessa maneira, você consegue se visualizar chegando ao fim do objetivo e estimular a produção da dopamina. Metas de longo prazo, como um grande projeto ou uma promoção no trabalho, não surtem o mesmo efeito.

Endorfina: faça um intervalo para se alongar
A endorfina produz o sentimento de euforia. Esse hormônio pode inclusive mascarar a dor por um pequeno intervalo de tempo, permitindo a fuga de uma situação perigosa.

A endorfina é gerada a partir de ações como chorar, rir ou fazer exercícios. Por isso, Loretta recomenda promover intervalos regulares para se movimentar, especialmente caso seu trabalho exija que você fique sentado durante todo o horário comercial. Mover-se por cinco minutos a cada duas horas, seja subindo escadas ou caminhando pelo andar, pode ajudar a ativar a endorfina.

Oxitocina: tenha relações de confiança
A oxitocina promove a sensação de estar seguro. O hormônio ajuda a confiar em outras pessoas e promove o sentimento de pertencimento a grupos. Quando a oxitocina não está presente, surgem sentimentos como solidão.

A docente recomenda praticar a confiança em passos graduais, compartilhando uma pequena conversa ou tarefa com um colega a cada dia. Assim, você provavelmente receberá pequenas doses de oxitocina frequentemente.

Serotonina: conheça seu “mamífero” interior
A serotonina é um hormônio que produz o sentimento de ser respeitado pelos outros e ter orgulho próprio.

Loretta recomenda entender como seu “cérebro de mamífero” funciona, inclusive aquele sentimento de insegurança. Quando você se sentir ameaçado em uma área da vida, lembre-se da situação estável que você tem em outras partes da sua rotina. Você também deve se lembrar de suas próprias forças, sem precisar descrevê-las ou forçá-las em outras pessoas.