Há um ano, os principais executivos da indústria frigorífica já apontavam para o potencial disruptivo da epidemia de peste suína africana que atingia a China, mas traçavam projeções conservadoras para as exportações. Àquela altura, renomadas casas de análises acreditavam que a produção de carne suína do país asiático cairia 10%, uma enormidade dada a representatividade chinesa nesse mercado. O baque, porém, é bem maior e pode superar 50%. Nesse cenário, não é surpresa que, graças à China, o Brasil caminhe para o recorde nas vendas de frango e suíno em 2020.
Indústria de carnes de frango e suína deverá bater novos recordes em 2020
Com demanda chinesa aquecida, embarque de carne de porco poderá crescer 20%
Por Luiz Henrique Mendes — De São Paulo