Tecnologia

Por Reuters


Jeff Weinder, CEO do Linkedni, Satya Nadella, CEO da Microsoft, e Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn. — Foto: Divulgação/Microsoft

Um juiz federal norte-americano mandou o LinkedIn, da Microsoft, parar de impedir startups de acessarem dados de perfis públicos. O caso coloca em xeque a extensão do controle que uma rede social pode ter sobre a informação que seus usuários consideram públicas.

O juiz Edward Chen, de San Francisco, na Califórnia, emitiu uma liminar à solicitação da hiQ Labs e determinou que o LinkedIn remova, dentro de 24 horas, qualquer tecnologia que impeça a hiQ de acessar perfis públicos.

A comunidade de tecnologia considera que as implicações do caso vão além da disputa entre as duas empresas. Ele pode determinar quanto as companhias têm controle sobre os dados disponíveis publicamente hospedados em seus serviços.

O LinkedIn vai da decisão, disse a porta-voz da companhia Nicole Leverich. "Continuaremos a lutar para proteger a capacidade de nossos membros de controlar as informações que disponibilizam no LinkedIn", afirmou.

A hiQ Labs usa dados disponíveis publicamente e inteligência artificial para ajudar empresas a identificar potenciais clientes. Os dados do LinkedIn são usados para criar algoritmos capazes de prever os comportamentos dos funcionários, como quando eles deixariam o emprego.

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