Projeto do IPTU vai a votação na Câmara com 21 emendas
Depois de o vereador Tarcísio Motta (PSOL) tentar adiar a votação do IPTU por oito sessões — e perder por 21 a 27 votos —, a Câmara começou a discutir o projeto.
O texto que será analisado pelos nobres do Palácio Pedro Ernesto nesta terça-feira (5) recebeu 21 modificações, das 102 apresentadas.
Entre os ganhadores, está a veterana Rosa Fernandes (PMDB). A mãe do deputado estadual Pedro Fernandes (PMDB) — cotado para ocupar a secretaria de Assistência Social — conseguiu incluir no texto a ser votado a sua emenda que aumenta o limite de isenção para imóveis residenciais com valor venal de R$ 55 mil.
Também é dela a emenda 32, que isenta do tributo os imóveis onde funcionam creches e entidades de assistiência social.
O vereador Marcello Siciliano foi outro a se dar bem: o líder do PHS, que desidratou o bloco Rio de Verdade em um vereador, emplacou duas emendas para cessar os efeitos do projeto Atualiza Rio, que aumentou o IPTU nas Zonas Norte e Oeste.
A briga do moço com o Atualiza é antiga e rendeu a primeira derrota de Crivella na Câmara.
Foram incluídos também seis textos apresentados pelo próprio Poder Executivo. E, curiosamente, um projeto da bancada do PSOL, que atualiza anualmente os valores dos imóveis com direito a desconto.
Projeto do IPTU vai a votação na Câmara com 21 emendas
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