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Por G1


Um tribunal dos Estados Unido condenou na quarta-feira (6) o ex-executivo da Volkswagen Oliver Schmidt, 48 anos, a sete anos de prisão por seu envolvimento no escândalo de manipulação das emissões de motores a diesel, segundo a agência France Press.

Schmidt coordenou o departamento de conformidade regulamentar (compliance) da Volkswagen nos Estados Unidos entre 2012 e março de 2015.

Ele também foi condenado pelo juiz federal Sean Cox, de Detroit, a pagar uma multa de US$ 400 mil (R$ 1,3 milhão). Segundo o juiz, Schmidt foi uma "peça chave" na fraude.

"Estou certo de que você viu esse esquema como uma oportunidade de brilhar, de galgar degraus dentro da Volkswagen. Seu objetivo era impressionar os superiores", afirmou o juiz Sean Cox.

"Sem confiança nas corporações, a economia não funciona", completou Cox.

O executivo foi preso no aeroporto de Miami em janeiro, enquanto tentava voltar para a Alemanha. Em agosto, ele confessou ser culpado das acusações de conspiração e violação da Lei do Ar Limpo americana.

Schmidt é o segundo executivo sentenciado nos EUA pelo caso que ficou conhecido pelo termo "dieselgate". O engenheiro James Liang cooperou com o FBI e recebeu pena menor, de 40 meses. Outros seis executivos foram processados, mas estão na Alemanha.

O que é o 'dieselgate'?

Após a acusação do governo dos EUA, a Volkswagen assumiu em 2015 que 11 milhões de veículos em todo o mundo tinham um software fraudulento, que reduzia as emissões de poluentes durante testes de laboratório e liberava no uso normal.

No Brasil, 17 mil unidades da picape Amarok a diesel também foram envolvidas. A fabricante trava uma batalha jurídica com autoridades brasileiras para tentar convencer que o software não estava ativo no país.

Mas o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) confrontou a informação, em março último, e manteve a multa de R$ 50 milhões.

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