A proposta foi aprovada com dois votos desfavoráveis, da vereadora Janaína Lima (Novo) e do vereador Fernando Holiday (DEM). O parlamentar justificou sua posição dizendo que há uma "grande disparidade" em relação a quem trabalha na iniciativa privada.

"Isso não é nada além da clássica reivindicação não de direitos, mas de privilégios que os burocratas do estado estão acostumados. Nós e nossos assessores também somos funcionários públicos e esse projeto seria aproveitar nossa posição para benefício próprio", disse ele.

As empresas privadas podem dar licença-paternidade de 5 é 20 dias, podendo esse prazo ser estendido. O Projeto de Lei propõe que o prazo para a licença-paternidade dos servidores públicos municipais seja estendido por 14 dias. Emendas ao PL garantem que o benefício também seja concedido em caso de adoção e permite estender para até 3 meses a licença em caso de criança deficiente.

A vereadora Juliana Cardoso (PT) defendeu o projeto."Esse período maior é importante para o homem ajudar a trocar fralda dos filhos. É um debate importante para ajudar a mulher nesse período de quarentena. É muito difícil amamentar e a presença do pai é importante nesse momento", disse ela.