Rio

Morte de Ágatha não pode ser ligada à política de segurança pública, diz secretário de Polícia Civil

Marcus Vinícius Braga, secretário de Polícia Civil, deu a declaração durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira
O secretário de Polícia Civil Marcus Vinícius Braga Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
O secretário de Polícia Civil Marcus Vinícius Braga Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

RIO — O secretário de Polícia Civil Marcus Vinícius Braga afirmou que a morte da menina Ágatha , de 8 anos, não pode ser vinculada à política de segurança pública do estado. A declaração foi dada durante entrevista coletiva com a presença do governador Wilson Witzel, no começo da tarde desta segunda-feira.

— A gente não pode, de maneira nenhuma, ligar a morte da menina Ágatha à política de segurança do Rio de Janeiro — afirmou Braga.

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A Polícia Civil do Rio deve ouvir, nesta segunda-feira, os policiais militares da UPP Fazendinha que participaram da ação que resultou na morte da menina de 8 anos. A Kombi, onde Ágatha estava, está estacionada no pátio da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

A DH também vai fazer uma reprodução simulada do assassinato durante a semana, para tentar esclarecer de onde partiu o tiro. Ágatha chegou a ser levada para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada de sábado.

Descrição: A menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, morreu após ser atingida nas costas por um tiro de fuzil , na noite desta sexta-feira, na Fazendinha, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio. Ágatha estava dentro de uma Kombi no momento em que foi baleada. A família acusa uma PM como autora do tiro.