28/08/2011 07h05 - Atualizado em 29/08/2011 10h24

Veja todas as reportagens da série do G1 sobre a usina de Belo Monte

Hidrelétrica será a segunda do país em capacidade de geração de energia.
Série abordou obra, impactos socioambientais e desenvolvimento da região.

Mariana OliveiraDo G1, em Altamira

Entre quarta-feira (26) e este domingo (28), o G1 publicou uma série de reportagens sobre construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.

A obra de Belo Monte é a maior em andamento no Brasil. A usina será a segunda do país em capacidade de geração de energia, atrás apenas da binacional Itaipu. O governo diz que Belo Monte é essencial para suprir a demanda energética do país em razão do crescimento econômico. Mas entidades e movimentos sociais afirmam que os impactos socioambientais são prejudiciais para o Brasil.

As reportagens abordaram o desmatamento em razão da obra, a opinião da comunidade indígena que será atingida, a criação de postos de trabalho da região da usina, a expectativa dos moradores que serão desalojados e a especulação imobiliária na cidade-sede da hidrelétrica.

Confira abaixo.

   
RIo Xingu tem 1,8 mil quilômetros de extensão (Foto: Mariana Oliveira / G1)

 

Galeria de fotos
Conheça o Rio Xingu, no Pará, onde será construída a segunda maior hidrelétrica do país. Veja fotos.
Árvores derrubadas para alargamento de estrada que dá acesso aos acampamentos e à Transamazônica (Foto: Mariana Oliveira / G1)
Quarta-feira (24)
A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, pode ser responsável pelo desmatamento de até 175 km² de florestas da Amazônia, uma área equivalente ao tamanho da cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, que tem 167 km² de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Leia mais.
Josélia Mendes Arara tem 28 anos e oito filhos com idades entre dois meses e 8 anos (Foto: Mariana Oliveira / G1)

 

Quinta-feira (25)
Índios temem ser isolados pela barragem de Belo Monte. Eles têm dúvidas se, após obra da usina, conseguirão atravessar rio Xingu.
Projeto da empreendedora prevê içar embarcações com um cabo de aço.Leia mais.
O engenheiro de produção Severino Marques Machado, de 63 anos, que trabalhava para a Odebrecht em Angola e foi contratado pelo Consórcio Construtor Belo Monte para trabalhar na usina de Belo Monte (Foto: Mariana Oliveira / G1)

 

Sexta-feira (26)
A geração de emprego com carteira assinada na região da futura usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, aumentou 150% nos primeiros sete meses deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com informações da unidade de Altamira (PA) do Sistema Nacional de Emprego (Sine) , espécie de agência pública de emprego do Ministério do Trabalho. Leia mais.
De acordo com os estudos de impacto ambiental, cerca de 4 mil famílias moram em palafitas. Empresa que constroi usina começou neste mês recontagem das famílias (Foto: Mariana Oliveira / G1)

 

Sábado (27)
Moradores que serão desalojados dizem ter 'esperança' em Belo Monte. Por exigência do Ibama, obra da usina terá de remover 4 mil famílias de áreas de palafitas.Trata-se de um local que já alaga naturalmente na época das cheias. Por isso, as casas são construídas sobre pedaços de madeira que elevam o nível do imóvel para que não seja atingido pela água. Leia mais. Leia mais.
O técnico Eduardo Yamada tenta procurar imóvel em Altamira e diz que, em pouco mais de um ano, a mesma casa que encontrou por R$ 600 custa atualmente R$ 3.000 (Foto: Mariana Oliveira / G1)

 

Domingo (28)
Quem anda pelas ruas de Altamira, cidade-sede da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, não tem dúvidas de que a obra da usina já trouxe desenvolvimento para a região. Em pouco mais de um ano, proliferaram novas construções e estabelecimentos comerciais, além de reformas para ampliação. Mas, junto com o desenvolvimento, veio um problema comum aos locais nos quais a demanda cresce rápido demais em tão pouco tempo: a especulação imobiliária.cordo com entidades de empresários do ramo imobiliário em Altamira, os preços dos aluguéis triplicaram na cidade por conta dos migrantes que chegaram para trabalhar na obra. Leia mais.
   
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