Por G1 — São Paulo


Mãe conta como enfrentou a síndrome do ovário micropolicístico

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O Bem Estar desta quarta-feira (14) fala de um problema que faz o ovário da mulher aumentar até três vezes. Um ovário normal tem algo em torno de 9 cm, mas quando a mulher tem a síndrome do ovário policístico, ele pode ficar com até 27 cm.

Dr. José Bento, ginecologista e consultor do Bem Estar, e a ginecologista Ana Lúcia Beltrame falam sobre as formas de identificar e tratar o problema.

Especialistas tiram dúvidas sobre nódulos e pólipos

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Saiba mais
Cistos -
Cistos são estruturas de conteúdo líquido e geralmente benignos. Aparecem comumente nas mamas e no ovário. Há 3 tipos de cistos no ovário: o folículo, decorrente da ovulação, ou seja, toda mulher que menstrua tem e ele geralmente desaparece naturalmente; o endometrioma, cistos de sangue que se formam nos ovários em decorrência da endometriose. Aparecem após a menstruação, podem causar dor e, dependendo do tamanho, precisam ser retirados; e cisto benigno e maligno, que não têm sintomas. É possível detectar o cisto durante o exame de toque e ultrassom transvaginal. O cisto benigno não precisa ser retirado, já o maligno, sim.

Síndrome dos ovários policísticos – É um distúrbio que interfere no processo normal de ovulação. É causado pelo desequilíbrio hormonal e, muitas vezes, está associado ao aumento de insulina, levando à formação de cistos.

O aparecimento de cistos durante o processo de ovulação faz parte do funcionamento dos ovários, mas eles desaparecem a cada ciclo menstrual. Em portadoras da síndrome dos ovários policísticos, esses cistos permanecem e modificam a estrutura ovariana, tornando o órgão até três vezes mais largo do que o tamanho normal. A disfunção pode levar à secreção de hormônios masculinos em excesso. A mulher que sofre da síndrome ovula com menor frequência e tem ciclos irregulares.

Tratamento - Os sintomas são controlados com o uso de anticoncepcionais hormonais, como pílulas, anéis vaginais e implantes. Eles protegem os ovários contra a formação dos microcistos e diminuem os níveis de hormônios masculinos e de insulina. Mulheres que planejam engravidar também devem usar anticoncepcionais hormonais para regularizar a menstruação e, depois, indutores de ovulação.

Pólipo impede o embrião de se fixar no útero

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Nódulos – Os nódulos benignos mais frequentes das mamas são chamados de fibroadenomas. Existem mulheres que têm mais tendência a desenvolver.

Tratamento - Nódulos benignos devem ser acompanhados. Já os nódulos malignos precisam ser retirados.

Pólipos - Pólipos são estruturas que crescem na camada interna do útero. Acometem 20% das mulheres. Em geral, não causam sintomas, mas quando aparecem, a mulher tem aumento do fluxo menstrual, escapes e cólicas.

Tratamento - Não existe tratamento com remédios para pólipos uterinos. Sua retirada vai depender do número, tamanho, localização e idade da paciente. Se a mulher apresentar sintomas como sangramento exagerado, cólicas ou alteração menstrual, tem indicação cirúrgica. Mulheres que pretendem engravidar e menopausadas também devem ser submetidas à cirurgia.

Por que os pólipos impedem a gravidez - O pólipo atrapalha a implantação do embrião no endométrio. Alguns pólipos também podem alterar a vascularização do endométrio, outro aspecto que impede que ele grude na parede do útero. Os sintomas são menstruação aumentada, cólica e escapes. O tratamento é sempre cirúrgico e via histeroscopia.

Obstrução nos dutos mamários pode causar cistos

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