• Texto – Sílvia Lisboa
Atualizado em
O começo de tudo Tummy Time (Foto: Foto – Raquel Espírito Santo/Editora Globo | Assistente de foto – Diego Nareba)

(Foto: Foto – Raquel Espírito Santo/Editora Globo | Assistente de foto – Diego Nareba)

Do ponto de vista sensorial, os primeiros 90 dias do bebê, período também conhecido como quarto trimestre ou exterogestação, é cheio de novidades. Confira tudo que você precisa saber sobre os sentidos do recém-nascido!

Audição

É, de longe, o sentido mais aguçado. Ela é tão boa que, com apenas três dias, o bebê identifica a voz dos pais. Já em termos de linguagem, recém-nascidos conseguem distinguir os fonemas de diversos idiomas e reconhecem a língua-mãe, como mostrou um estudo da Universidade Luterana do Pacífico (EUA).

Visão

No primeiro mês, a criança consegue focar objetos a 20 ou 30 centímetros de distância – o suficiente para enxergar o rosto da mãe na hora da amamentação. Seus olhos são atraídos por padrões de preto e branco ou cores contrastantes.

Olfato e paladar

O pequeno também reconhece o cheiro do leite materno e prefere os aromas doces aos ácidos e amargos.

Tato

 As principais habilidades motoras desenvolvidas nas primeiras semanas são a capacidade de fechar o punho e alguns reflexos primitivos, como elevar as mãos e pernas para cima como se estivessem segurando num galho, como um macaquinho.

Reflexos

O marco do desenvolvimento que mais deleita os pais surge no segundo mês: o sorriso social, um sinal de que a criança está se acostumando ao convívio com outras pessoas e ao seu novo mundinho. A visão melhora, e ela consegue fixar em detalhes do rosto e acompanhar o movimento de objetos e pessoas. Por volta do terceiro mês, o bebê se mostra mais ativo e menos dependente. Os reflexos do primeiro mês vão sumindo para dar espaço a movimentos voluntários do corpo. Observe: ele pode passar um bom tempo analisando as próprias mãos. Se antes já reconhecia sons, agora pode ser capaz de imitá-los com gemidos. Audição, visão e coordenação motora atuam em conjunto. E, para alívio dos pais, o filho vai aprendendo a se acalmar por conta própria, e o chororô diminui.

Você já curtiu Crescer no Facebook?