Suíça

VLT. Transporte público circula pelo centro comercial e financeiro de Zurique Foto: Andre Meier / Switzerland Tourism

Zurique, Lausanne e Lucerna se renovam com atrações cosmopolitas e noite animada

Montes nevados e campos verdes dividem espaço com bairros cosmopolitas e endereços descolados

por Emiliano Urbim

ZURIQUE - Logo após pousar no aeroporto de Zurique, os passageiros precisam pegar um trem subterrâneo que leva à alfândega e às bagagens. Na estação onde se aguarda o metrô, um telão anuncia sua chegada em contagem regressiva, segundo a segundo. Para surpresa de ninguém, no instante em que o cronômetro mostra zeros piscantes, o trem surge ao lado da plataforma de embarque.

A impressão é que tudo na Suíça funciona com a precisão de seus famosos relógios. E é justamente essa impressão que a indústria de turismo do país quer desfazer.

Montes nevados, campos verdes, queijos e chocolates agora dividem lugar com uma saudável desordem. Nessa “nova Suíça”, destacam-se os bairros cosmopolitas e endereços descolados de Zurique e as animadas ladeiras de Lausanne, cidade medieval e universitária com vida noturna pulsante. Até a pacata Lucerna tem novidades para apresentar. Além do renovado comércio local, próximo à vila histórica foi inaugurado um dos maiores complexos turísticos da Suíça, o Bürgenstock Resort.

— Os grandes atrativos da Suíça sempre foram os esportes de inverno, as paisagens do interior, a culinária regional. Mas gostaríamos de destacar que se trata de um país moderno, vizinho das grandes centros da Europa, que também tem seu lado moderno e inovador — diz Christina Gläser, gerente de marketing do escritório brasileiro da Switzerland Tourism, órgão do governo dedicado a promover o país no exterior.

De acordo com o Switzerland Tourism, este destino europeu é cada vez mais procurado por viajantes do Brasil. Entre janeiro e julho de 2017, a presença do visitante brasileiro na terra dos Alpes e lagos cresceu 25% em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar da crise, em 2016 foram 232 mil pernoites, com uma permanência média de 2,4 noites por pessoa no país.

— A Suíça fica no coração da Europa. Nossa ideia é que os viajantes se deem conta disso e, durante uma viagem longa, tenham nosso país como base enquanto utilizam nosso excelente sistema de transporte para conhecer outras partes do continente — diz Andy Nef, gerente de marketing do Swiss Travel System.

Soma das partes

Ao longo dos séculos, o país foi crescendo a partir da associação de regiões autônomas, chamadas de cantões. Hoje, a Confederação Suíça é uma república dividida em 26 cantões, cada um com soberania para decidir sobre os mais variados assuntos — inclusive a língua.

Há quatro idiomas oficiais. Cerca de 63% dos suíços falam alemão (e o dialeto suíço-alemão, que só eles entendem); 23%, francês; 8%, italiano; e 0,5%, romanche, em vias de extinção. Os 5,5% restantes não têm essas opções como primeira língua; nada muito grave em um lugar onde a maioria fala bem inglês.

O fato é que, dependendo da parte do país em que você estiver, vai encontrar uma atmosfera bem diferente. Quando você parte rumo ao oeste, não é só o nome que muda de Schweiz para Suisse. Enquanto Zurique é uma cidade média que respira ares de mini-metrópole, com engravatados do mercado financeiro correndo contra o tempo, em Lausanne a sensação é de um ritmo de vida bem menos estressante.

De regras a meras sugestões

A brincadeira ouvida algumas vezes durante a viagem é que, na parte alemã, há regras para tudo; na parte francesa, há meras sugestões. Aos olhos de um morador do Rio, no entanto, a autodeclarada malandragem dos francófonos soa quase ingênua. Exemplo: durante uma noite de bebedeira, jovens de Lausanne desafiavam uns aos outros a desobedecerem uma placa e... pisar na grama.

Por falar em malandragem, fique esperto: quase todos os estabelecimentos aceitam euros e francos suíços, a moeda oficial do país. O preço em euros, no entanto, costuma ser mais caro. A dica é ter no bolso alguns francos suíços em espécie

Uma pequena grande cidade europeia repaginada

Passeio. Vista do Lago Zurique, cruzado por vários barcos turísticos - Ivo Scholz / Switzerland Tourism

A Suíça tem oito milhões de habitantes e nenhuma metrópole. Por razões que vão da economia regional forte à abrangência de transporte público, a população é bem distribuída pelo território. Zurique, maior cidade do país, só tem 400 mil habitantes. Mas quem passa em seu centro na hora do rush, pode jurar que são muitos mais.

Pelas cinco da tarde, os bares e magazines ao longo da Bahnhoffstrasse estão lotados, as calçadas têm gente dos cinco continentes, as ruas se enchem de carros, VLTs e bicicletas. Nos outros bairros, impressiona a variedade de restaurantes, centros culturais e estabelecimentos comerciais. Zurique pode não ser Londres, Paris ou Berlim, mas é uma versão em miniatura dessas capitais europeias.

Antes considerada um centro financeiro com muito trabalho e pouca diversão, nos últimos anos a cidade foi repaginada. Empresas de outros setores abriram escritórios ali, trazendo diversidade para a fauna urbana. Ao mesmo tempo, uma política agressiva de revitalização urbana e subsídios habitacionais fez com que bairros antes decadentes se tornassem um ímã de novos negócios e jovens moradores.

O melhor exemplo dessa renascença é o Distrito 5, na zona oeste. Neste bairro, antigas fábricas, armazéns e prédios públicos foram ocupados por lojinhas descoladas, galerias de arte, casas de shows, mercearias especializadas e start-ups. Você inclusive pode encontrar todas essas atrações em um mesmo local: Im Viadukt (O Viaduto, em alemão).

De baldio a terreno multiuso

Sob os arcos desse elevado onde passam trens, você acha desde roupas de jovens estilistas até garrafas de porcelana do gim suíço Turicum, vindas direto dos produtores. Para completar o passeio, ali também está o Markthalle (mercado coberto), que reúne lanchonetes e produtos frescos e é um agradável ponto de encontro.

Mas o happy hour mais animado da cidade, ao ar livre e com pôr do sol, é no Frau Gerolds Garten (Jardim da Senhora Gerolds). Trata-se de um grande terreno baldio ao lado da linha de trem que se converteu em espaço multiuso. Ali há vários pequenos bares improvisados onde as estrelas são as cervejas fortes e as linguiças de todo tipo. Até aí, não há nada de muito inovador; o curioso é que no entorno das mesas há hortas comunitárias, brechós, uma biblioteca e, nos dias mais quentes, até uma piscina com ondas artificiais. Para combinar com o clima, o lugar ainda é vizinho da famosa loja das bolsas de lona Freitag (sexta-feira em alemão), erguida com contêineres reciclados empilhados.

Outra região interessante é o Distrito 4, bairro com 40% de imigrantes, a maior concentração da cidade. Percorrendo a movimentada Langstrasse vê-se inclusive alguns inferninhos de inspiração brasileira, com nomes como Amazonia e Copacabana. Nesses endereços, garantem os cartazes, a lambada ainda vive.

Na Langstrasse instalou-se um hotel da rede alemã 25hours. Quem quer agitação hospeda-se ali. A animação começa na própria decoração, um caleidoscópio de referências pop. O prédio conta com artistas residentes e incorpora objetos dos próprios hóspedes à decoração dos quartos e das áreas comuns. No térreo, tanto o bar como o restaurante de comida oriental atraem uma turma que, se não é hipster, gostaria de ser.

Bairro imigrante e hipster

Nada mais hipster do que vinil, e as ruas do Distrito 4 estão cheias de lojas dedicadas a LPs e toca-discos. Com paciência, é possível encontrar muita coisa boa, como clássicos do jazz e de música instrumental brasileira. Sebos também compõem a paisagem e são uma festa para quem lê em alemão ou francês. Outro destaque da região é a gastronomia, com restaurantes representativos das colônias turca, polonesa e italiana que estão instaladas no bairro.

Prateleira. Loja vende produtos locais e orgânicos dentro do mercado de Zurique - Emiliano Urbim / Agência O Globo

Quem quiser um programa mais classudo, no entanto, tem a opção do Schiffbau, prédio de um antigo estaleiro há alguns anos abriga um teatro, um sala de jazz e o restaurante LaSalle, onde é possível apreciar vinhos suíços acompanhando carnes exóticas ou opção de prato vegetariano.

Apesar das muitas novidades, um passeio por Zurique não precisa dispensar os clássicos. Vagar por ruas estreitas, praças, museus e igrejas da Cidade Velha vai agradar a quem gosta de História. Com tempo bom, um passeio pelo Lago Zurique é muito agradável — há restaurantes espalhados pela orla e as barcas fazem passeios curtos, médios e longos.

Sobre compras, cautela. De acordo com a Economist Intelligence Unit, Zurique é a terceira cidade mais cara do mundo. O que não impede você de conhecer grandes magazines como o Jelmoli. Pode custar os olhos da cara, mas olhar não custa nada.

Noite quente na cidade medieval à beira do lago

Centro. Arcos em Lausanne concentram várias opções de vida noturna - Ivo Scholz / Switzerland Tourism

Oficialmente, The Great Escape é um bar de esportes em Lausanne, onde torcedores de várias nacionalidades bebem pints e assistem a seus times do coração ou de conveniência. Na prática, o bar e seus aparelhos de TV são apenas um detalhe. O que ferve mesmo no The Great Espace é a área externa — lá, o jogo é outro. No pátio ao lado de uma escadaria medieval, reúne-se uma pequena multidão de universitários, turistas e boêmios dispostos a solucionar a mesma questão premente: qual é a boa da noite?

Lausanne é conhecida por suas várias opções de baladas. Gente de toda a Suíça — e até de países vizinhos — vai até a cidade de 150 mil habitantes às margens do Lago Léman para curtir os restaurantes, bares e boates que se distribuem pelas ladeiras da cidade. Algumas casas noturnas ficam instaladas sob os arcos que marcam o centro, e há também muitas opções no distrito vizinho, o revitalizado Flon. Durante o dia, quem quiser esticar o passeio encontra nos arredores simpáticos balneários e até vinhedos centenários.

Igreja e centro musical

Nem sempre a diversão reinou, claro. Durante séculos, Lausanne foi vítima de ataques externos, motivo pelo qual seus moradores foram se mudando cada vez mais para o alto da colina vizinha. Isso explica porque a cidade foi construída morro acima, com largas e longas ladeiras. Até o metrô é inclinado.

Destaque do skyline, a Catedral de Notre-Dame é de 1235. Construída como santuário católico, ela foi “convertida” ao protestantismo durante a Reforma. Hoje, além de ser um templo religioso, a igreja é também é um centro cultural, recebendo eventos musicais durante o ano. Seu órgão de sete mil tubos e seu vigia, que do alto da torre avisa a cidade que “são 22h e está tudo bem”, figuram entre os orgulhos da cidade.

Após visitar a Catedral, basta andar alguns metros, descer a Escaliers du Marché (Escadaria do Mercado) e você estará no Centro Histórico. Nas quartas-feiras e nos sábados, suas ruas íngremes recebem uma grande feira de rua. O evento atrai pequenos produtores de toda a Suíça, o que significa que além de hortifrutis e flores você vai encontrar quitutes da culinária francesa, alemã e italiana. Se preferir um restaurante propriamente dito, o Café du Grütlioferece pratos típicos. É um local simples e simpático onde você pode saciar o desejo de comer um fondue no seu país de origem.

Ali perto fica um dos pequenos segredos da cidade. Descendo um pequeno túnel estão as adegas da governo municipal. A prefeitura possui vinhedos e produz vinhos. As garrafas, vendidas a preços acessíveis, podem ser degustados em vários locais e datas específicas (no site lausanne.ch você pode conferir toda a programação). No sábado em que visitamos, havia vinhos chasselas, merlot e pinot gris — este, apontado como o melhor em uma eleição informal.

Ao continuar descendo as ruas, chega-se à beira do lago, onde espalha-se um agradável parque linear. Ali estão pracinhas para as crianças, bosques para os namorados, gramados para piqueniques e bancos para os cansados.

Na mesma região — Quaid’Ouchy — está o Museu Olímpico, passeio imperdível para quem curte a história do esporte. O prédio amplo e moderno tem mostras interativas e equipamentos utilizado pelos campeões dos jogos.

Vinhedos de Lavaux

No fim de tarde, a dica é conhecer o Royal Savoy, também na parte baixa. Misto de hotel e spa, o prédio do início do século XX foi reformado e conta no seu terraço com um bar panorâmico. Além da vista para o lago e o centro da cidade, o local oferece drinques clássicos e novidades.

Patrimônio. Próximos à cidade, vinhedos centenários de Lavaux - Emiliano Urbim / Agência O Globo

A pedida para o jantar é o Eat-Me, restaurante internacional de tira-gostos. Em um mesmo pedido, você pode combinar arroz tailandês, bife argentino e pastinhas árabes com chope irlandês.

Para agitar, há várias opções. Além do já citado The Great Escape, há o Flon, onde antigos depósitos e armazéns deram lugar a bares, casas noturnas e locais de espetáculos. Outro endereço badalado é a boate Les Arches, instalada durante metade do ano sob o viaduto do centro.

Outra opção é simplesmente flanar e se juntar ao vaivém dos caminhantes noturnos que se divertem pelas ladeiras de Lausanne. Para um brasileiro, a simples sensação de cruzar uma bela cidade à noite em total segurança já vale o passeio.

Da beira do lago saem barcos que levam para o vilarejos próximos, que juntos formam a região vinícola de Lavaux. Poucos minutos após a partida — sempre pontual —, já se desfruta de uma paisagem incrível. Surgem bairros afastados, pontes, trens, até chegarem as grandes estrelas: os vinhedos. Por seu tempo de existência (com origem no século XI) e estilo de construção em vários níveis, são Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Um jeito bacana de conhecer os vinhedos é descer do barco no vilarejo de Lutry, almoçar um típico filet de perches e, perto do cais, pegar o Lavaux Express. Este trenzinho turístico que passa em meio aos parreirais, para no caminho para quem quiser degustar o vinho e apreciar a paisagem. Mas atenção: o trem circula apenas entre os meses de abril a outubro.

Tradição renovada e resort na montanha

Lago. Contemplar a paisagem no fim de tarde é programa comum em Lucerna - Emiliano Urbim / Agência O Globo

Boa parte dos brasileiros que passa por Lucerna experimenta uma sensação estranhamente familiar. Não por acaso: várias construções de Campos do Jordão (SP), Teresópolis (RJ), Gramado (RS) e outras “suíças brasileiras” se inspiraram na arquitetura típica dessa cidade histórica. Mas nada se compara à versão original, uma linda cidade de 75 mil habitantes no miolo da porção germânica do país.

Cercada de belos lagos e a meio caminho dos Alpes, Lucerna já era visitada, no início do século XIX, por ingleses que se encantavam com os prédios medievais e as orlas do Rio Reuss e do Lago Lucerna — excelentes locais para contemplar a paisagem.

O grande cartão-postal da cidade é o conjunto formado pela Kapellbrücke e o Wasserturm — respectivamente, a Ponte da Capela, feita de madeira e toda coberta, e a Torre da Água, que parece um pedaço de castelo colocado no meio do rio. No passado, as duas construções protegeram a cidade de barcos invasores; hoje, são atacadas por visitantes e suas câmeras.

‘Wagner esteve aqui’

Um passeio pelo Centro Histórico, ali ao lado, é uma viagem no tempo. O comércio mais moderno é abrigado em casarões antigos. Em um canto, surge uma fachada de uma antiga farmácia com data de 1530. Em outro lado, vê-se um pelourinho onde eram castigados os criminosos e pecadores. Na saída destes quarteirões ancestrais, uma placa de um restaurante chinês informa: ali já foi uma taberna. Mais: taberna frequentada pelo compositor clássico alemão Richard Wagner (1813-1883).

Também vale a visita ao Monumento do Leão, em homenagem a soldados suíços massacrados durante a Revolução Francesa. Escultura de pedra feita na parede de uma rocha, a obra de arte é outro chamariz de flashes.

Comércio Sustentável

Saindo dos pontos indispensáveis, a dica é perder-se pelas ruazinhas da cidade e conhecer o comércio sustentável suíço: lojas de design que priorizam material local, chocolaterias artesanais onde só o cacau é importado e, claro, as famosas fábricas de relógios. Na sede da pequena Chronoswiss, aberta à visitação, é possível acompanhar o trabalho dos relojoeiros.

Na hora da fome, a sugestão é o restaurante Galerie, do Hotel Schweizerhof, que tem vista para o lago. O forte da casa são os pescados.

Saindo do cais da cidade e atravessando o Lago Lucerna, chega-se a um dos maiores empreendimentos turísticos desenvolvidos no país. O Bürgenstock Resort, investimento qatariano de 550 milhões de francos suíços (ou R$ 1,8 bilhão) inaugurado em 2017, ocupa o topo da montanha que lhe dá nome.

Ali já funcionou um antigo hotel que, no auge, hospedou Sophia Loren, Audrey Hepburn e Sean Connery. Hoje, o resort reúne três hotéis (um de luxo, um spa e um de turismo médico), 68 residências, campo de golfe, lojas de grife e 12 restaurantes de todos os tipos — o Sharq, de comida oriental, é ótimo.

O hóspede sobe pelo trem funicular e usufrui de tudo sem precisar descer. Nada mal, se você puder pagar.

Emiliano Urbim viajou a convite do Escritório de Turismo da Suíça

SERVIÇO

Onde comer

ZURIQUE

LaSalle. Dedicado à culinária italiana e francesa, fica dentro do complexo Schiffbau. Pratos principais em torno de € 35. Schiffbaustrasse 4. lasalle-restaurant.ch

Wöschi. Na beira do lago e todo envidraçado, oferece visual incrível e ótimos peixes. Seestrasse 457. woeschi.ch

LAUSANNE

Café du Grütli. Comidas típicas no coração do Centro Histórico. Rua de la Mercerie 4. cafedugruetli.ch

Eat-Me. Menu com tira-gostos típicos do mundo inteiro. Refeições completas em torno de € 50. Rue Pépinet 3. eat-me.ch

LUCERNA

Restaurant Galerie. No Hotel Schweizerhof, de frente para o lago da cidade. Menu sazonal de produtos regionais. Refeições em torno de € 67. Schweizerhofquai s/nº.

Sharq. Um dos 12 restaurantes do Bürgenstock Resort, dedicado à cozinha oriental. Bürgenstock Villa Daniel 6.363 Bürgenstock.

Onde ficar

ZURIQUE

25hours. Diárias a € 139. Langstrasse 150. bit.ly/2jvtGIP

LAUSANNE

Hôtel de la Paix. Diárias a € 171. Avenue Benjamin Constant 5. hoteldelapaix.net

Royal Savoy. Diárias a € 283. Avenue d'Ouchy 40. royalsavoy.ch/en

LUCERNA

Bürgenstock Resort. Diárias a € 437. buergenstock.ch

Passeios

ZURIQUE

Frau Gerolds Garten. Terreno que abriga bares, hortas comunitárias e até biblioteca. Geroldstrasse 23/23a. fraugerold.ch

Lago. Barcos a cada 15 minutos. Passagem a partir de € 12.

LAUSANNE

Museu Olímpico. Ingresso a € 15. Quai d’Ouchy 1. olympic.org/museum

Trem no vinhedo. A temporada recomeça em abril e vai até outubro. Saídas de Lutry ou Cully. Passagem a € 13. Quai Gustave Doret, 1. lavauxexpress.ch