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'The stooges' (The Stooges, 1969)
Com seus rocks hiperconcisos e hipnóticos, ajudados pela produção de John Cale (Velvet), Iggy e os irmãos Asheton (Ron, guitarra, e Scott, bateria) estreiam em disco reinventando o gênero com doses desequilibradas de pulsão sexual e angústia. 1969, baby .1 de 11
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'Funhouse' (The Stooges, 1970)
Com a adição do saxofonista Steve Mackay e influências de jazz e avant-garde, o segundo álbum do grupo é para muitos a melhor obra de Iggy. Influência para o rock de garagem que veio depois, tem improvisos atípicos e até um clássico do blues branco, “Dirt”, inspirado em Howlin’ Wolf.2 de 11
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'Raw power' (Iggy e The Stooges, 1973)
Com a chegada do guitarrista James Williamson, com riffs abençoados como o de “Search and destroy”, os Stooges aumentam suas possibilidades criativas e produzem um disco venerado por muitos fãs, apesar da mixagem controversa (assinada por David Bowie).3 de 11
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“The Idiot” (Iggy Pop, 1977)
O primeiro disco a refletir a temporada em Berlim, sob influência de Bowie e livre das drogas pesadas, traz algumas das melhores canções de Iggy, como “China girl”, “Baby”, “Funtime” e “Dum dum boys” (homenagem algo dúbia aos ex-companheiros dos Stooges).4 de 11
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“Lust for life” (1977)
A continuação de “The idiot” o supera pela excelência das canções e pela energia da cozinha dos irmãos Sales (Hunt, bateria, e Tony, baixo). Traz os hits “Lust for life”, “Some weird sin”, “The passenger”, “Neighbourhood threat” e as surpreendentes “Turn blue” e “Tonight”, que falam de overdoses.5 de 11
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“Soldier” (1980)
Um disco pouco valorizado na época, marca o encontro do velho punk com sua nova geração de pupilos. O ex-Sex Pistols Glen Matlock vira parceiro e ajuda a produzir boas canções, hoje pouco conhecidas, como “Take care of me” e “I need more”. “Play it safe”, parceria com Bowie, é uma gema.6 de 11
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“Instinct” (1988)
De novo com um “sex pistol” a tiracolo (o guitarrista Steve Jones), Iggy investe num hard rock que fez fãs punks torcerem o nariz. É um disco desigual, mas que merece ser reouvido, muito em função de composições maduras como “High on you”, “Lowdown” (um clássico subvalorizado) e a faixa-título.7 de 11
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“A vida e a música de Iggy Pop — Open up and bleed”
Bem pesquisada e com sacadas originais, o livro de Paul Trynka (Editora Aleph) é o que há de mais próximo de uma biografia definitiva do cantor. Iggy repudia alguns episódios narrados, mas, em muitos períodos da vida, é difícil confiar em suas memórias.8 de 11
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“Dangerous glitter — Como David Bowie, Lou Reed e Iggy Pop foram ao inferno e salvaram o rock’n’roll”
No livro (editora Veneta), o inglês David Hughes trabalha a partir de material secundário (à exceção de Nico, que lhe deu ótimo depoimento), mas conceitua bem o “ménage” criativo dos artistas que renovaram o rock nos anos 1970.9 de 11
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“Mate-me por favor — Uma história sem censura do punk (vol. 1)”
Lançada originalmente em 1996, a obra de Legs McNeil e Gillian McCain (LPM) já teve dados contestados, mas picota brilhantemente relatos preciosos (e maliciosos) sobre Iggy, os Stooges e toda uma gama de personagens inspirada por eles.10 de 11
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“Gimme danger” (2016)
O documentário, dirigido pelo cineasta americano Jim Jarmusch, é centrado nos aspectos musicais e “fraternos” dos Stooges, mais do que na persona de seu líder, e deixa de lado as histórias bizarras sobre groupies e drogas que formaram parte da reputação do grupo.11 de 11
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