Operação lava jato

Por G1


Edson Fachin abre 76 inquéritos para investigar ministros, governadores e parlamentares

Edson Fachin abre 76 inquéritos para investigar ministros, governadores e parlamentares

O deputado federal Dimas Fabiano Toledo, do PP-MG, é suspeito de ter recebido vantagens indevidas do Grupo Odebrecht, segundo inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

O inquérito solicita a investigação conjunta de fatos relacionados ao senador Aécio Neves e de Dimas Fabiano.

Segundo declarações dos delatores Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Sérgio Luiz Neves e Marcelo Odebrecht, Dimas Fabiano é suspeito de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa ao lado de Aécio Neves. Os deladores relatam que, em 2014, pagaram vantagens indevidas a pretexto de campanhas eleitorais de Aécio Neves e de vários outros parlamentares, incluindo Dimas Fabiano.

Fachin autorizou as investigações a partir do pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A PGR fez o pedido com base na delação do executivos da Odebrecht.

Dimas Fabiano diz que jamais manteve contato com qualquer executivo da Odebrecht, não tendo sido destinatário de recursos alegadamente doados ou disponibilizados pela referida empresa. "A eventual utilização do nome do deputado por terceiros com propósitos espúrios – seja para solicitar recursos, seja para obter benefícios em delação – é prática absolutamente irresponsável e criminosa", diz a defesa do parlamentar.

A assessoria de imprensa de Aécio Neves, afirmou que "considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, iniciativa solicitada por ele ao ministro Edson Fachin na semana passada, e considera que assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta."

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