"São preguiçosos, sim, e são vagabundos, porque atrapalham a vida da cidade, prejudicam os que querem trabalhar e precisam para sobreviver e estes poucos estão intervindo na cidade, queimando pneus, jogando pedra, agredindo pessoas em aeroportos. Isso é direito? Isso é correto?", disse. "Estas pessoas, para mim, não merecem respeito. Façam os movimentos não prejudicando a vida da cidade", disse. "Têm o meu repúdio, não têm nosso apoio." Doria já havia criticado as pessoas que aderiram à paralisação em um programa de rádio nesta manhã.

Quando questionado por um jornalista sobre o apoio que deu, em post nas redes sociais, em 2013, apoiando a paralisação contra o governo Dilma Rousseff e pelo impeachment da então presidente, Doria respondeu: "Não venha fazer colocações petistas para cima de mim que não cola. Dilma foi um não para o Brasil e aquela manifestação não foi durante a semana. Eu não fiz a defesa, só disse que ela merecia o movimento de repúdio, como repito agora, Dilma e Lula e outros petistas ajudaram quase a destruir o Brasil. Não apoiei a greve, apoiei o protesto, foi diferente", disse.

Ele afirmou que a rotina da capital foi pouco afetada. "Evidentemente houve uma afetação na vida da cidade, mas muito menos do que desejavam os sindicalistas, grevistas e outros ‘istas’. E por que isso não aconteceu? Porque nós nos preparamos, a cidade e o estado, montamos uma estrutura operacional para minimizar os efeitos da greve e superamos", afirmou ele.

As afirmações do Prefeito foram dadas durante conversa com a imprensa em evento em que a Rede D'Or São Luiz assumiu a administração do Parque Alfredo Volpi, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo.

O prefeito reafirmou que irá cobrar a multa de R$ 500 mil aos sindicatos de motoristas e cobradores de ônibus que descumpriram a decisão judicial que determinava a manutenção de 80% dos serviços de coletivos municipais na cidade.