Rio

Noivo morto em acidente no Centro trabalhava analisando recursos de motoristas no Detran

As juntas administrativas de infrações de trânsito avaliam ações contra punições, entre elas as aplicadas pela Lei Seca
Gustavo Aragão, noivo morto em acidente com primos no Centro do Rio Foto: Reprodução Facebook
Gustavo Aragão, noivo morto em acidente com primos no Centro do Rio Foto: Reprodução Facebook

RIO - Morto num acidente de carro na madrugada de domingo na Avenida Presidente Vargas, na altura da Cidade Nova, Gustavo Aragão, de 28 anos, era funcionário concursado do Detran e trabalhava numa Junta Administrativa de Infrações de Trânsito (Jari) que analisa recursos de motoristas contra punições aplicadas por autoridades de trânsito, entre elas as efetuadas por agentes da Lei Seca. Gustavo e dois de seus três primos, que haviam festejado sua despedida de solteiro na Lapa e retornavam para casa, morreram no acidente, que aconteceu na mesma via onde fica o Detran, no local de trabalho de Gustavo, que iria se casar em duas semanas.

Ele e os primos Leandro Aragão Garcia, de 24 anos, Fernando Aragão Garcia, de 29, e Fabrício Aragão Fontes, de 28, foram atirados para fora do Ford Fusion em que estavam e morreram na hora. Somente Fabrírio sobreviveu. Ele foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar com fratura em um dos braços e, mais tarde, transferido para o Hospital Caxias D'Or, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Chovia, e as pistas estavam escorregadias. Os quatro jovens estavam num Ford Fusion, e, na altura da universidade Estácio de Sá, o veículo bateu na lateral de um Nissan Sentra, na pista lateral sentido Praça da Bandeira. Em seguida, o carro se chocou com o corrimão de uma passarela da avenida. Com o impacto, o teto do Fusion foi arrancado. Segundo testemunhas, o automóvel capotou várias vezes e seus ocupantes foram jogados para fora.