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Por Martín Fernandez — Bogotá, Colômbia


A pouco mais de um ano de seu início, a Copa América de 2019, a ser organizada pelo Brasil, ainda não fechou o número de participantes e, consequentemente, o formato de disputa. A Conmebol estabeleceu 31 de março como data-limite para essa definição. Hoje a tendência é que o torneio tenha 16 participantes: as 10 seleções da América do Sul e mais seis convidados – três da Concacaf e três da Ásia.

As negociações com a Concacaf e os países que integram a confederação asiática estão em andamento. Da conclusão dessa conversa vão resultar outras definições, como a fórmula de disputa e o número de cidades e estádios a serem usados na competição.

Conmebol, presidida por Alejandro Domínguez, quer definição rápida — Foto: EFE

Até maio do ano passado o plano era mais ambicioso, e envolvia convidar seleções europeias para a disputa do torneio – houve conversas promissoras com Portugal e Espanha. Mas a criação da Liga das Nações da Europa, em setembro de 2017, frustrou os desejos do Brasil e da Conmebol.

Desde então, as negociações se intensificaram para garantir que México e Estados Unidos pudessem compor o torneio. A Concacaf pediu a inclusão de um terceiro país, condição que foi aceita. O apoio da Conmebol à candidatura conjunta de EUA, México e Canadá a sede da Copa do Mundo de 2026 também faz parte desta discussão.

Até o final deste mês, a Conmebol e o Comitê Organizador da Copa América definem os outros três participantes para fechar o número ideal de 16 seleções. Catar, Coreia do Sul, Japão, Australia e China são candidatos a disputar a competição no Brasil.

A edição de 2019 provavelmente será a última neste formado. A partir de 2020, Conmebol e Concacaf vão organizar um torneio em conjunto, que será disputado a cada quatro anos, junto com a Euro. O primeiro desses torneios deve ser disputado nos EUA por 20 seleções – as dez que integram a Conmebol e outras dez da Concacaf.

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