Segundo a Transalvador, todas as faixas das vias por onde o grupo passou foram interditadas, o que causou grande congestionamento. Por volta das 16h30, os manifestantes entraram na Avenida Sete e, cerca de 30 minutos depois chegaram à Praça da Piedade. O trânsito ficou totalmente parado no local e, segundo a Transalvador, os veículos andavam conforme a caminhada avançava.

Às 17h30, os manifestantes chegaram à Praça Castro Alves e seguiram caminhada até a Praça Municipal. Cerca de 15 minutos depois, o protesto chegou à Praça Municipal.

Os manifestantes exibiram bandeiras, faixas e cartazes pedindo saída do presidente Temer e exigindo novas eleições. Dois carros de som e um mini-trio acompanharam os manifestantes, que gritaram palavras de ordem contra Temer e pelas "diretas já". A Polícia Militar (PM) acompanhou o ato, que foi pacífico.

O ato foi organizado pela Frente Brasil Popular, com apoio de centrais sindicais, como Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Para Aurino Pedreira , presidente do CTB na Bahia, o objetivo da manifestação foi denunciar o atual governo federal.

"Hoje, estanos mobilizados por conta de três pontos: contra as reformas trabalhista e da previdência, contra Temer e a favor das diretas já. Esse presidente não tem condições de governar esse país. Queremos que esse governo caia e, para isso, vamos continuar nas ruas", disse Aurino.

Cedro Silva, presidente da CUT na Bahia, disse que o protesto representa a indignação da classe trabalhadora contra o governo. "Queremos a retirada de tramitacao das reformas, da lei de terceirização e outras ações que tiram direitos dos trabalhadores. Queremos diretas já", disse Cedro.

Walter Takemoto, integrante da Frente Brasil Popular, quer a saída imediata do presidente Temer e a convocação de eleicões diretas. "Pedimos também a suspensão de todas as reformas que esse governo quer implementar. Vamos continuar mobilizados até que nosssas solicitações sejam atendidas", falou Walter.