Edição do dia 25/06/2017

25/06/2017 22h09 - Atualizado em 25/06/2017 22h09

Liberação de inibidores de apetite divide opiniões de médicos; entenda

Quem é contra diz que substâncias causam efeitos colaterais como arritmia cardíaca, agravamento de transtornos psiquiátricos, irritabilidade e insônia.

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sancionou na sexta-feira (23) a lei que libera a prescrição, manipulação e venda de anfepramona, femproporex e mazindol, substâncias usadas para inibir o apetite. O uso desses remédios para emagrecer divide os médicos ouvidos pela Fantástico.

Para quem é a favor, os medicamentos ajudam em casos em que a obesidade não pode ser combatida só com dieta e exercícios. Quem é contra ressalta que não há estudos definitivos que comprovem a eficácia deles.

Quem defende o uso ainda diz que os remédios ajudam a emagrecer em casos em que a obesidade não pode ser combatida só com dieta e exercícios. Mas quem é contra a venda afirma que as substâncias podem fazer mais mal do que bem, porque, além de não terem evidências de que ajudam na perda de peso, causam efeitos colaterais, como arritmia cardíaca, agravamento de transtornos psiquiátricos, irritabilidade e insônia.

Os médicos que defendem o uso dos remédios reconhecem que eles podem agravar esses problemas, se o paciente já tiver predisposição para eles, mas que os medicamentos não podem causar essas condições. Veja mais detalhes na reportagem do Fantástico.


 

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