Rio

Defensoria Pública vistoria obras de urbanização da Vila Autódromo

Segundo a instituição, os trabalhos estão dentro do tempo previsto
Dona Dalva é uma das moradoras que terão um novo imóvel na comunidade Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Dona Dalva é uma das moradoras que terão um novo imóvel na comunidade Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

RIO - O coordenador do Núcleo de Terras e Habitação (Nuth) da Defensoria Pública do Rio, João Helvecio de Carvalho, a defensora pública Rita Franco e o arquiteto da Universidade Federal Fluminense (UFF), Daniel Mendes, estiveram na Vila Autódromo para vistoria às obras de urbanização da comunidade, na Zona Oeste do Rio. A visita técnica realizada nesta terça-feira faz parte do apoio prestado à comissão de moradores formada para a inspeção do andamento das intervenções, conforme previsto no acordo assinado pela prefeitura e que foi proposto pela DPRJ. De acordo com a defensoria, as obras correm como previsto.

Como os integrantes da comissão não têm formação técnica para a fiscalização de obras, a Defensoria Pública auxilia os moradores juntamente com os grupos de apoio a essas vistorias. Entre eles está o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Habitação e Urbanismo da UFF, que lá esteve nesta terça.

- O Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública está atento aos detalhes técnicos do empreendimento e, por isso, busca junto aos órgãos do município o máximo de informação dos projetos executivos a fim de evitar problemas futuros na estrutura e na qualidade das obras - destaca o coordenador do Nuth, João Helvecio de Carvalho.

As obras iniciadas há cerca de um mês estão previstas no Acordo Administrativo proposto pela Defensoria Pública e assinado pela prefeitura e pelos moradores para a urbanização da Vila Autódromo. O projeto tem previsão de entrega no dia 22 de julho com 20 casas, um centro cultural, a sede da associação dos moradores e vias urbanizadas, além de instalações de água, luz e esgoto.

Orçadas em R$ 2,9 milhões, as obras incluem a urbanização da comunidade, além de equipamentos como escola, centro social e quadra de esportes.

Entre as famílias que deixaram a favela, segundo a prefeitura, 268 estavam no traçado de obras ou em áreas de proteção ambiental e receberam indenizações ou apartamentos no condomínio Parque Carioca, empreendimento do Minha Casa Minha Vida sob tutela do município, na Estrada dos Bandeirantes, em Jacarepaguá. As demais aceitaram indenização ou pediram reassentamento à prefeitura em outros locais.

Para que as novas casas fossem erguidas, nove famílias foram transferidas para moradias provisórias, em contêineres de apenas um cômodo, na área da Vila Autódromo — outras 11 continuam em seus imóveis.