• Paulo Eduardo Nogueira
Atualizado em
Homem mais velho (Foto: Shutterstock)

Força aos tiozões (Foto: Shutterstock)

Num mundo de excessiva competitividade, que exalta “millennials” pensando “fora da caixa”, os mais velhos podem sofrer preconceitos simplesmente por causa da idade, o que afeta negativamente sua produtividade.

Um estudo da Lancaster University Management School, publicado no Academy of Management Journal, aconselha como evitar essas distorções e, em consequência, obter maior engajamento e aumento de foco no trabalho dos mais velhos, o que, em última instância, beneficia a própria empresa, que passa a ter uma equipe integralmente dedicada e motivada.

Entre as medidas sugeridas pelos autores incluem-se a designação dos veteranos para tarefas mais relevantes e programas de “mentoria reversa”, nos quais os mais velhos recebem orientações e trocam experiências com os mais jovens, para se atualizar em relação às necessidades do momento.

Mas ainda há um longo caminho a percorrer: segundo os autores, de uma escala de 1 (sem essas políticas) a 5 (com amplas políticas), a maioria dos entrevistados acima de 45 anos aponta o grau 2 para sua empresa.

O estudo constatou também que o estereótipo negativo do mais velho ainda domina o ambiente de trabalho. Chefes mais jovens consideram os veteranos teimosos e refratários a mudanças e preferem uma equipe com gente de sua geração.