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Programa Guardiões dos Rios voltará com novo nome e formato

Não haverá mais contratação de ONG, e o projeto será administrado pela própria Secretaria de Conservação e Meio Ambiente
Remoção. A última limpeza feita na Lagoinha das Taxas, em fevereiro Foto: Foto do leitor / Luiz Lyra / foto do leitor luiz lyr
Remoção. A última limpeza feita na Lagoinha das Taxas, em fevereiro Foto: Foto do leitor / Luiz Lyra / foto do leitor luiz lyr

RIO - Suspenso ano passado após denúncias de irregularidades , o Guardiões dos Rios foi reformulado pela prefeitura. Com novo nome — Rios Cariocas — o projeto será lançado em breve. A execução não será mais terceirizada, com contratações de ONG, e a própria Secretaria municipal de Conservação e Meio Ambiente (Seconserma) centralizará o projeto. Serão mais de 40 rios da cidade na primeira frente de trabalho.

Um dos bairros com mais poluição de canais é o Recreio. Lá, um dos principais problemas é a proliferação de gigogas, principalmente no Rio Morto, no Canal das Taxas e na Lagoinha das Taxas. O ritual é sempre o mesmo: o esgoto in natura causa o surgimento das plantas, os moradores reclamam, a prefeitura as remove e, poucos meses depois, elas voltam. Mas esse ciclo pode estar perto de acabar, já que a Seconserma afirmou que o Canal das Taxas e o Rio Morto serão contemplados pelo Rios Cariocas.

O projeto ambiental, que consiste em empregar mão de obra local, normalmente moradores de comunidades próximas, na limpeza de rios, foi suspenso em agosto do ano passado, depois de denúncias envolvendo os valores dos contratos com a ONG que prestava o serviço. Fundador do Movimento pela Despoluição do Canal das Taxas, Antônio Melo celebra a notícia da volta do programa:

— Tivemos uma reunião com a Rio-Águas na semana passada e explicamos que todo ano era o mesmo sufoco. Gastava-se muito com as remoções e logo as gigogas voltavam. É necessário um trabalho permanente. O Guardiões do Rio funcionava bem no Canal das Taxas, mas aqui já não era realizado há uns três anos.

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