Por Gabriel Luiz e Afonso Ferreira, G1 DF e TV Globo


Armas apreendidas com o professor na secretaria — Foto: Reprodução/Polícia Militar

Um professor armado invadiu, nesta sexta-feira (15), a sede da Secretaria de Educação do Distrito Federal, no Setor Bancário Norte. Ele levava uma faca de caça e uma besta (espécie de arco) com seis flechas – arma idêntica à que foi usada no massacre de Suzano.

O homem chegou a subir até o 12º andar, onde fica o gabinete do secretário Rafael Parente – que estava em uma reunião na Residência Oficial do Governo do DF.

Funcionários perceberam parte da besta para fora da mochila e acionaram a Polícia Militar que deteve o suspeito antes que ele pudesse ferir alguém. O homem, de 54 anos, foi levado para a 5ª DP, que fica na região central de Brasília.

De acordo com a secretaria, ele é professor de violino erudito da Escola de Música de Brasília e tem histórico de problemas psíquicos. Segundo a pasta, ele relatava ter adoecido por conta do trabalho. O nome do suspeito não foi divulgado até a publicação desta reportagem.

Edifício Phenícia, no Setor Bancário Norte, em Brasília — Foto: Google/Reprodução

A secretaria apontou que o professor já tinha procurado a Ouvidoria havia alguns dias, mas voltou ao local alegando que "algo precisava ser feito".

A invasão deixou os servidores em pânico. Durante os cerca de dez minutos de tensão, seguranças deram cobertura aos funcionários, que foram autorizados a voltar para casa (leia abaixo).

"Todos estão bem", disse o secretário ao G1.

O vice-governador do DF, Paco Britto, determinou no início desta tarde o "afastamento imediato" e a abertura de um processo administrativo disciplinar (PAD) contra o professor.

Dispensa dos servidores

Em sua conta no Twitter, Rafael Parente informou que os servidores da sede que não se sentirem bem emocionalmente estão liberados para voltarem para casa. De acordo com o gestor, "novas medidas de segurança do prédio já serão implementadas na segunda-feira [18]".

Secretário de Educação do DF, Rafael Parente, dispensa servidores da pasta após invasão — Foto: Twitter/Reprodução

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