ROCK IN RIO 2017 – Maior nome do metal brasileiro, o Sepultura já enterrou há anos a dúvida se o grupo mineiro sobreviveria sem os irmãos fundadores Iggor Cavalera e Max Cavalera. Sim, o grupo não somente sobreviveu como saboreia momento vigoroso de trajetória internacional cuja origem remonta ao ano de 1984. Lançado em janeiro deste ano de 2017, o 14º álbum de estúdio do Sepultura, Machine Messiah, vem sendo merecidamente aclamado como um dos melhores discos da banda. Em apresentação que fechou a programação brasileira da sétima edição carioca do festival Rock in Rio na noite de ontem, 24 de setembro, o Sepultura acionou a Machine Messiah sem deixar de lado as raízes.


Já na abertura, o pancadão thrash de I am the enemy revolveu essas raízes do grupo na voz de trovão do cantor Derrick Green. Tal como no álbum, Phantom self teve no show o floreio de violinos – no caso, da Família Lima. Com o toque furioso da guitarra de Andreas Kisser e a pressão da bateria de Eloy Casagrande, o show transcorreu coeso, com azeitado mix de músicas novas e de pérolas antigas como Refuse / Resist(1993), tema cheio de som e fúria percussiva. Enfim, o Sepultura fez jus à fama e ao peso do nome, encerrando em grande estilo a programação brasileira do Rock in Rio 2017.


(Crédito da imagem: Sepultura no Rock in Rio 2017 em foto de Marcos Serra Lima / G1)