Todos os meses são gastos R$ 300 mil na manutenção do estádio, o que equivale a R$ 4 milhões por ano que saem dos cofres públicos.

O governo do estado criou a MT Parcerias (MT Par), que é uma sociedade de economia mista para promover o investimento de empresas privadas no estado, através de Parceria Público Privada (PPP).

Duas empresas se interessaram em ter a concessão da Arena Pantanal e realizaram estudos da viabilidade econômica do estádio. Os estudos foram entregues ao governo, que tem o prazo de 60 dias para dar uma resposta às empresas, o prazo se encerra neste mês.

Segundo o governo, é necessário realizar audiências públicas sobre o assunto, o que deve levar mais tempo e a resposta definitiva deve ser apresentada somente no final deste ano.

De acordo com o presidente da Federação Matogrossense de Futebol (FMF), Aron Dresch, os clubes do estado não acompanharam a evolução do estádio.

“Para atrair o público, tem que trazer o espetáculo. A Arena era novidade e, neste sentido, os clubes não mantiveram o ritmo, não inovaram. Os times continuaram na Série C, o interior na B, e isso não continuou atraindo o público no estádio", disse.

Sem resultados em campo e sem torcedores nas arquibancadas. Atualmente, os clubes em melhor situação no campeonato brasileiro são Cuiabá e Luverdense, ambos na Série C.

Na capital, ainda tem o clube Dom Bosco, que disputou a Série D, mas não venceu nenhuma partida até este mês.

Somados, os públicos de todos os jogos de equipes do estado na Arena equivale a menos da metade da capacidade total de público no estádio, que é de 40 mil.

Em fevereiro, o estádio recebeu o clássico carioca Flamengo e Fluminense. O público foi de 16 mil espectadores.

Segundo Aron, os times não trazem atrações ao público devido à malcolocação dentro do futebol brasileiro.