Por G1*


Foto tirada de um celular mostra o avião em chamas após queda perto da capital congolesa Kinshasa, na República Democrática do Congo — Foto: REUTERS/Stringer

Um avião Atonov de transporte do Exército congolês caiu na manhã deste sábado (30), na região da capital Kinshasa, na República Democrática do Congo, e deixou "dezenas" de mortos entre os tripulantes.

A aeronave tinha acabado de decolar rumo à região de Kivu, no leste, transportando "várias dezenas de pessoas", segundo uma fonte aeroportuária. O avião caiu no município de Nsele, na área metropolitana de Kinshasa. A aeronave saiu do aeroporto internacional de N'djili, na capital congolesa, e caiu poucos minutos após decolar.

"Houve um acidente de avião de carga. É um avião militar", disse George Tabora, diretor do aeroporto N'djili. "Não estava transportando passageiros. A equipe não sobreviveu ao acidente".

Um agente da agência de aviação do Congo disse que o avião era um Antonov 12 com destino à cidade de Bukavu, ao leste.

"Não conseguiu decolar adequadamente de N'djili e caiu em Nsele", acrescentou. Não há informações ainda se alguém foi morto ou ferido em terra.

O acidente ocorreu devido a erros técnicos, segundo o Ministério de Mídia e Comunicação, que informou que a investigação está aberta para conhecer mais detalhes sobre o incidente.

"O avião caiu minutos após decolar. Perdeu o controle e estava invisível para a torre de controle", disse o porta-voz do governo, Lambert Mende Omalanga.

Segundo fontes do Aeroporto Internacional de Kinshasa, a aeronave tinha a missão de proporcionar reforços a soldados congoleses em Bukavu e levava munição e dois veículos.

Mapa mostra local de decolagem e de queda da aeronave militar na República Democrática do Congo — Foto: Editoria de Arte/G1

Em 2014, um avião da missão da ONU para a estabilização da República Democrática do Congo (Monusco) caiu na província de Kivu do Norte, no leste do país africano, sem provocar vítimas.

Os acidentes aéreos são relativamente frequentes no Congo devido a padrões de segurança negligentes. Todos os operadores comerciais congoleses estão proibidos de operar na União Europeia.

*Com France Presse, Reuters e Efe

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