Conteúdo de Marca

Economia

Repsol Sinopec Brasil busca eficiência energética aliada à sustentabilidade

Projetos exibidos na Rio Oil & Gas representam investimentos de mais de R$ 50 milhões em tecnologia
Conteúdo de responsabilidade do anunciante
No estande da Repsol Sinopec Brasil na Rio Oil & Gas, visitantes participaram de experiência de Realidade Virtual Foto: Divulgação/Repsol
No estande da Repsol Sinopec Brasil na Rio Oil & Gas, visitantes participaram de experiência de Realidade Virtual Foto: Divulgação/Repsol

No momento em que se discute globalmente o processo de transição energética, participar da Rio Oil & Gas 2018, maior evento de O&G da América Latina, ganha mais relevância. Atender às necessidades de crescimento da demanda por energia – seja pelo aumento da população, seja pelo aumento da riqueza e do poder aquisitivo – e, ao mesmo tempo, fazer isso de forma sustentável e eficiente, sem descuidar da segurança do suprimento energético, é o principal desafio do setor.

Com 63% da produção e 75% das reservas em gás natural, o grupo Repsol contribui para o desenvolvimento do mercado no Brasil, por meio da Repsol Sinopec Brasil, um dos mais relevantes atores do setor de petróleo e gás do país. A Companhia entende que o combustível é a alternativa ideal para esse momento de transição energética, por ser uma energia competitiva, acessível, mais limpa e que consegue funcionar como um back-up para fontes de produção de energia renovável, que ainda são intermitentes.

O programa Gás para Crescer, em discussão no Congresso, é uma importante sinalização sobre a percepção e expectativa do papel de longo prazo que o gás terá na matriz energética brasileira. Alejandro Oliva, diretor de Estratégia e Planejamento da Repsol, participou de uma das sessões plenárias da conferência da Rio Oil & Gas sobre o Gás Natural como um caminho sustentável para o futuro. E ratificou que o Brasil precisa expandir sua infraestrutura relacionada ao mercado de gás para se tornar mais competitivo. Uma maior oferta de gás natural em um ambiente competitivo pode atrair mais investimentos para o país, impactando a economia de modo positivo, com geração de empregos, renda e tributos, ajudando o Brasil na transição para a economia de baixo carbono.

Na busca por superar o desafio de suprir a demanda energética de forma mais eficiente e sustentável, a Repsol Sinopec investiu mais de R$ 50 milhões na área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no Brasil, nos últimos três anos. Cinco dos seus projetos de P&D estavam em exibição no estande da empresa na exposição da Rio Oil & Gas, como por exemplo, o Oathkeeper, uma ferramenta digital desenvolvida em parceria com a Deep Seed Solutions capaz de gerar e comparar diferentes conceitos de instalações para o desenvolvimento de campos offshore de petróleo e gás. No estande da Repsol Sinopec Brasil, também foi possível conhecer o Simex, robô baseado no conceito de lagarta magnética para avaliar o status da integridade estrutural de diferentes tipos de tanques, reduzindo custos e riscos envolvidos durante a atividade de inspeção.

Inteligência artificial e investimento em startups

Além da exposição de projetos, pesquisadores e engenheiros da Repsol Sinopec apresentaram as experiências da companhia ligadas à inovação e tecnologia em suas operações dentro e fora do Brasil, durante palestras e encontros com empreendedores.

O engenheiro de Projetos Anderson Leocadio participou da Sessão Especial 'A Transformação Digital nas operações de O&G', abordando como a inteligência artificial e a ciência de dados definirão o futuro do setor. Para Leocadio, a digitalização está ocorrendo desde a atividade de Exploração e Produção (E&P) até o consumidor final de energia. Exemplo disso é a utilização de veículos autônomos para aquisição de dados.

O pesquisador Fernando Perin abordou os benefícios da digitalização em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil durante painel no evento Foto: Divulgação/Repsol
O pesquisador Fernando Perin abordou os benefícios da digitalização em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil durante painel no evento Foto: Divulgação/Repsol

Já o pesquisador Fernando Perin, no painel 'Indústria 4.0 para grandes projetos de E&P', abordou os benefícios da digitalização em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil, como a possibilidade de se automatizar processos que envolvam grande quantidade de dados e a realização de estudos avançados de pesquisas, além de reduzir e mitigar riscos de acidentes, no caso de funções executadas por robôs. Na avaliação de Perin, houve grande evolução na capacidade competitiva das empresas de óleo e gás a partir do avanço da conectividade. Segundo ele, isso tem ajudado a vencer alguns grandes desafios das companhias, como a redução de custos e riscos operacionais, aumento da produtividade e maior controle das atividades. Nesse contexto, é citado o aumento da capacidade de processamento com High Performance Computer (HPC), que possibilita o desenvolvimento de um algoritmo de Elastic Full Wave Inversion (EFWI) com capacidade de iluminação em áreas de geologia complexa, permitindo a captura de imagens mais acuradas para a interpretação de regiões como o pré-sal.

Cabe destacar, inclusive, que a Repsol Sinopec Brasil já consolidou sua atuação no pré-sal com ativos sólidos e equilibrados. A carteira da companhia inclui três campos produtivos, como o de Sapinhoá, Lapa e Albacora Leste, além dos blocos exploratórios e em desenvolvimento com grande potencial – um deles é o BM-C-33, na Bacia de Campos, onde está Pão de Açúcar, uma das maiores descobertas de gás natural do país.

'Os próximos passos da robótica, veículos autônomos e automação na indústria de O&G' foi o tema da palestra de Marcelo Andreotti, também pesquisador da companhia, que investe em pesquisas para desenvolver Veículos Autônomos que ficariam permanentemente no ambiente submarino para atuar e inspecionar os equipamentos em operações offshore.

'Investimentos em startups' foi o tema central da participação de Tamara Garcia, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Repsol Sinopec, durante o seminário 'Corporate Venture in Brasil Oil & Gas', na Tech Arena. Tamara mostrou como o grupo Repsol tem se posicionado ao redor do mundo em relação à absorção de novas tecnologias em suas operações. O grupo Repsol, da qual a Repsol Sinopec faz parte, é proprietário de um fundo fechado de 85 milhões de euros para serem investidos entre 2016 e 2020, o Repsol Corporate Venture. A Repsol tem em seu portfólio de corporate venturing empresas com tecnologias pioneiras no monitoramento de dutos em tempo real, energia eólica offshore, grafeno, mobilidade elétrica, smart home ou tratamento de água de produção para operações de óleo e gás.

Programa Plataforma Educativa contribui com o desenvolvimento de comunidades pesqueiras Foto: Divulgação/Repsol
Programa Plataforma Educativa contribui com o desenvolvimento de comunidades pesqueiras Foto: Divulgação/Repsol

Sustentabilidade

Na Rio Oil & Gas 2018 a Repsol Sinopec Brasil também comemorou e apresentou os resultados dos 10 anos do Programa Plataforma Educativa. Idealizado para contribuir com o desenvolvimento de comunidades pesqueiras, o programa conta com um caminhão de 12 metros de comprimento que se transforma em sala de aula. O veículo já percorreu 25 mil quilômetros e passou por 26 cidades do litoral dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, levando desenvolvimento para mais de 17 mil pessoas. A espinha dorsal do Plataforma Educativa são as atividades gratuitas voltadas à qualificação profissional em pesca, educação ambiental, saúde e segurança. Beatriz Giacomini, coordenadora de Responsabilidade Social, e Claudio Sternberg, gerente de Segurança e Meio Ambiente da Repsol Sinopec Brasil, apresentaram o programa na Arena de Sustentabilidade do evento.