RIO - O governador Luiz Fernando Pezão, até agora, não se pronunciou sobre o que aconteceu na Rocinha. Desde o último domingo, quando uma guerra entre traficantes deixou um rastro de violência e mortes na cidade, o chefe do Executivo fluminense se mantém em total silêncio. Procurado desde então pelo GLOBO, não respondeu aos pedidos de entrevista.
Em nota divulgada nesta terça-feira, sua assessoria informou que o governo do Rio “tem trabalhado em parceria com o governo federal no enfrentamento à crise de segurança pública desencadeada por organizações criminosas, que vem se agravando com a entrada de drogas e armas pelas linhas fronteiriças do estado”.
O texto acrescenta que, em ofício à Presidência da República, em 27 de julho, solicitou o emprego das Forças Armadas em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). “O governo do Rio destaca que a estrutura de segurança pública desta Unidade da Federação encontra-se à disposição das Forças Armadas para os devidos ajustes de planejamento e execução das operações a serem levadas a efeito”.
A nota termina afirmando que o “governador encontra-se no Rio de Janeiro em pleno exercício do cargo”.
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