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Governo avalia congelamento de preço do diesel por 60 dias e suspensão de pedágio

Ministro afirma que deve apresentar um parecer final das propostas a lideranças do movimento grevista até as 15h deste domingo
O ministro Secretaria de Governo, Carlos Marun, em entrevista Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo
O ministro Secretaria de Governo, Carlos Marun, em entrevista Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

SÃO PAULO — O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun , disse na noite deste sábado que vai levar ao presidente Michel Temer a proposta de acordo com os caminhoneiros feita pelo governo de São Paulo. O ministro pretende avaliar três pontos: a garantia de que o desconto no diesel chegará na bomba de combustível, a ampliação desse preço de 30 para 60 dias e a suspensão do pedágio sobre o eixo suspenso.

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Em coletiva de imprensa, Marun afirmou que governo e lideranças do movimento grevista devem chegar a um parecer final sobre essas novas propostas até as 15h deste domingo.

— O movimento dos caminhoneiros já é vitorioso. O que queremos agora é que ele possa amenizar o sofrimento dos brasileiros — disse Marun, após reunião no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. —  (Até 15h de domingo) As lideranças vão consultar suas bases. Queremos celebrar um acordo.

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As declarações de Marun foram dadas após reunião com o governador paulista, Márcio França (PSB), que havia anunciado, horas antes, uma série de benefícios aos caminhoneiros desde que eles começassem a desbloquear as estradas do estado. Na sequência do anúncio de França, pelo menos duas rodovias foram liberadas: a Regis Bettencourt e o trecho sul do Rodoanel.

França se comprometeu a suspender o pedágio para eixo suspenso a partir da 0h de terça-feira, a cancelar multas aplicadas aos caminhoneiros parados na estrada e a garantir, por meio do Procon, que o desconto de 10% no preço do diesel, anunciado pelo governo federal na quinta, chegaria nas bombas de combustível.