RIO — Na despedida desta edição do Rock in Rio, o criador do evento, Roberto Medina, revela que já tem planos para o próximo festival. O primeiro deles? Lady Gaga: o empresário disse que o show da estrela pop americana teria sido, em sua opinião, o de maior sucesso em 2017.
— Foi uma tristeza que ela não tenha conseguido se apresentar. Apostava muito no show dela. Não desisti da Lady Gaga. Está nos meus planos — disse Medina, na área vip do evento.
De acordo com Medina, uma equipe realiza pesquisa para identificar que atrações o público deseja assistir na próxima edição, mas garante que haverá um representante do metal - uma das maiores críticas ao evento foi justamente a da falta de representantes do segmento.
Os Chili Peppers não decepcionaram como número de encerramento do Rock in Rio. Com 34 anos de experiência, eles jogaram para a galera, sim. Fizeram um show calcado em hits — quase todos da segunda fase da carreira, pós-1999 — e em sua descontração no palco, com algumas poucas mas boas surpresas.
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30 Seconds to Mars
Com calça dourada e poncho boliviano, Jared Leto apresentou seu show descartável perfeito para o público genérico do festival. Público que, aparentemente, aprovou do início ao fim o que era para ser um apresentação de rock entre os tarimbados Offspring e Red Hot Chili Peppers.
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The Offspring
Mesmo com um som criminosamente baixo, o Offspring pode se orgulhar de ter batido um recorde no RiR: a formação da maior roda de pogo do mundo. Com uma hora de show em que enfileirou um sucesso atrás do outro, o quarteto da Califórnia produziu mais suor do que qualquer outra banda do RiR.
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Sepultura
A banda resolveu usar a sua apresentação de 2017 para apresentar em grande estilo o repertório de seu novo álbum, o ambicioso (e bom) "Machine messiah", além de mergulhar sem medo no passado. Com show coeso e variado, Sepultura prova que é capaz de se reiventar.
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Capital Inicial
De alguma forma, a banda de Brasília conseguiu unir a afetação do vocalista e dos arranjos de classic rock de arena para convencer, com sucesso, um público de gosto médio. Sob um olhar cuidadoso, porém, o repertório não se sustenta e revela a fragilidade ideológica da banda.
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Banda paulistana de metal sofre com falta de público (que se transferiu para o show surpresa da banda Raimundos) e problemas técnicos no som no início do show, mas demonstra profissionalismo e musicalidade em uma das poucas apresentações solo do Palco Sunset.
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Dr. Pheabes e Supla
Grupo de hard rock Dr Pheabes se juntou a Supla no Palco Sunset e fez um show previsível, mas que agradou os roqueiros que aguardavam bandas como Sepultura.
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Ego Kill Talent
Em mais uma demonstração da atenção que o festival deu, neste ano, para a cena vibrante e de qualidade que vem arrastando ótimos públicos por festivais independentes do país, a banda provou seu valor num show cheio de bateção de cabeça, coros, riffs e rodinhas.
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Guns N' Roses
De volta ao Rock in Rio 26 anos depois com com sua formação clássica, com Axl Rose, Slash e Duff McKagan, o Guns N' Roses tocou quase 30 músicas em três horas de show, incluindo hits como "Sweet child o' mine", "Used to love her", "You could be mine" e "Paradise City", além de covers do Pink Floyd, Soundgarden e AC/DC.
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The Who
O primeiro show do The Who no Rio em 53 anos de trajetória fez valer a pena a espera dos fãs: sem afetação, firulas e artifícios eletrônicos, o grupo de Pete Townshend e Roger Daltrey fez rock à moda antiga, com clássicos como "Substitute", "I can see for miles", "Pinball wizard" e "Behind blue eyes".
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O público da penúltima noite de Rock in Rio queria ver os medalhões do The Who, em sua primeira vinda ao país, e o Guns N'Roses de Axl Rose e Slash. Assim, a missão da banda californiana Incubus era inglória, mas o grupo conseguiu driblar o desinteresse e fazer um bom show.
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CeeLo Green e Iza
Sabe aquele CeeLo Green de "Crazy" e "Fuck you"? Esqueça, porque ele é bem mais do que isso. Em seu primeiro show no Rio de Janeiro, encerrando a noite do palco Sunset, o americano se revelou um artista completo, A voz, que muitos conheciam, estava lá, inteira.
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Titãs
Mais que a "conscientização", os Titãs preferem a escola do chute no balde como estratégia política. No show que se anunciou político e popular, a escolha pelos clássicos se mostrou acertada.
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Bomba Estéreo e Karol Conka
O duo colombiano Bomba Estéreo e a rapper curitibana Karol Conka transformaram o Palco Sunset num verdadeiro baile latino. Liliana Saumet, no seu tradicional figurino futurista, e Karol colocaram todo mundo para dançar em meio às falas em defesa da diversidade.
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Cidade Negra, Digital Dubs e Spok
Uma festa de reggae com sotaques diversos e homenagem a Gilberto Gil: o repertório do encontro foi um tiro certo para esta tarde do Palco Sunset. O passeio pela Bahia e Jamaica deixou sorrisos no rosto do público e dos músicos.
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O grupo abriu a tarde no Palco Sunset. A batucada, com evocações de Stomp e olodum, atraiu uma parcela respeitável do público. O resultado foi um espetáculo simpático e eficiente em sua missão de pegar o público heterogêneo do festival - mas faltou personalidade em meio ao afro-pop-rock do grupo.
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Bon Jovi
Sem optar por uma fileira de hits, como o Aerosmith - que só interrompia a sequência para mergulhar nos velhos blues, o que gerou reclamações (!) do público -, o Bon Jovi, como diz em "This house is not for sale", mostrou que é uma instituição sólida, com mais de três décadas de serviços prestados.
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Tears for Fears
Banda com um caminhão de hits (todos eles, canções sofisticadas) e ainda em ótima forma vocal e instrumental, ela fez um show que foi como uma lufada de ar fresco para a noite de um dia ruim no Rio de Janeiro.
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Alter Bridge
Grupo de ex-integrantes do Creed fez um show redondo, com o pé afundado no acelerador durante os 60 minutos.
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Ney Matogrosso e Nação Zumbi
A banda e o cantor reforçaram a contemporaneidade do repertorio do Secos & Molhados ao colocarem em diálogo as canções deles com as de seu álbum mais recente, "Nação Zumbi" (2014).
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Banda apostou em campo seguro, sem correr riscos, e desfilou sua cartela de "sucessos para a família". O grupo apelou para seu repertório de baladinhas bem executadas. A apresentação foi bem recebida pelo público, mas já terá sido esquecida semana que vem.
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O Grande Encontro
Show lembrou a força da música que emergiu no Nordeste nos anos 1970. Com uma envenenada banda de apoio, o grupo Grial de Dança e participação da Banda de Pífanos Zé do Estado, pôs na roda um repertório histórico da MPB.
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Baiana System convida Titica
Convidando a cantora trans angolana Titica , o Baiana System fez um show em que era impossível ficar parado. Frontman daqueles que são raros no dia de hoje, Russo Passapusso regia a multidão dançante com suas sequências imparáveis de versos e improvisos, quase onipresente no palco.
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Sinara convida Mateus Aleluia
Mateus Aleluia, ao lado da Banda Sinara, preencheu a tarde com os sons africanos desdobrados em suas influências na música brasileira. O grupo formado por dois netos e um filho de Gilbeto Gil começou a apresentação com seu reggae-pop com sofisticação rítimica. Mas foi quando Aleluia entrou que tudo ganhou corpo.
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Aerosmith
Um dos gigantes do hard rock dos anos 1970, o Aerosmith levantou a cidade do rock com um show recheado de hits de várias décadas, como "Crazy", "I don't wanna miss a thing" e "Walk this way". O vocalista Steven Tyler se mostrou incansável e o guitarrista Joe Perry demonstrou que tem presença e muitos riffs.
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A banda inglesa fez tudo certo na sua aguardada estreia no Rock in Rio, 32 anos depois de ter cancelado sua participação na primeira edição do festival. Apesar de mais maduros musicalmente do que quando tinham seus 20 e poucos anos, o DL não empolgou o público.
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Fall Out Boy
O Fall Out Boy fez um show de duas caras: provou seu valor diante da multidão quando apelou para a nostalgia de seu auge — em músicas como "Thnks fr th mmrs", "Dance dance", "My songs know what you did in the dark" e o cover de "Beat it", de Michael Jackson — e foi ignorado ao apostar nas mais novas.
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Alice Cooper convida Arthur Brown
Principal atração do Palco Sunset nesta quinta-feira, Alice Cooper lembrou sucessos de mais de 40 anos de carreira, encenou sua pantomima de terror Z e recebeu, como já se sabia, o cantor britânico Arthur Brown. De surpesa, o guitarrista Joe Perry, do Aerosmith, subiu ao palco para um fim apoteótico.
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Scalene
Banda que surgiu no programa "Super Star" fez show com segurança, apesar de eventualmente acusarem o golpe diante da grandiosidade da estrutura e do público do evento. Musicalmente se mostram uma linguagem bem amarrada que bebe de fontes mais ligadas ao rock de arena do que ao de garagem.
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The Kills
Dupla levou ao palco Sunset o rock'n roll em sua essência, extraindo todas impurezas e distrações do pop. A vocalista Alison Mosshart ocupou praticamente todos os espaços com sua voz e movimentação corporal. O que sobrou, o guitarrista Jamie Hince tratou de preencher com sua guitarra selvagem. O rock está salvo.
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Desconhecida do público, a banda americana de blues-rock que subiu o palco Sunset para substituir seus conterrâneos da Pretty Reckless acabou saindo ovacionada pela plateia. Além de desfilarem seu repertório autoral, esquentaram a apresentação com duelos de guitarra e homenagens a lendas como Muddy Waters.
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Ana Cañas e Hyldon
No show que teve forte teor político com protestos contra a decisão do juiz que autorizou tratamento psicológico para a homossexualidade, contra o general Mourão e a violência contra as mulheres, a música acabou não empolgando. Apesar do alto nível da banda, o conjunto não deu liga.
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Leia as críticas do primeiro fim de semana do Rock in Rio
Na semana passada foi o pop que agitou os palcos da Cidade do Rock com estrelas internacionais como Justin Timberlake, Maroon 5 e Pet Shop Boys, além de nomes nacionais como Ivete Sangalo, Elza Soares e Skank. O show Nile de Rogers & The Chic foi considerado um dos melhores da edição deste ano até o momento.
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