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Por Sergio Lamucci — De São Paulo


Ilan Goldfajn, ex-presidente do BC: Maior dificuldade é como fazer ajuda chegar às pequenas e médias empresas e aos trabalhadores autônomos
Ilan Goldfajn, ex-presidente do BC: Maior dificuldade é como fazer ajuda chegar às pequenas e médias empresas e aos trabalhadores autônomos

Uma das medidas mais importantes para enfrentar os efeitos da crise do coronavírus é ajudar pequenas e médias empresas e autônomos, o que exige resolver o problema do risco de crédito nos empréstimos a esses empresários e trabalhadores, diz o economista Ilan Goldfajn. Ex-presidente do Banco Central (BC) e hoje presidente do conselho do Credit Suisse, Ilan observa que, “se o banco achar que a empresa ou a pessoa não vai pagar”, não vai querer “ameaçar a sua saúde financeira assumindo esse risco, dada essa incerteza toda que estamos vivendo”.

Nesse cenário, “de algum modo nós vamos ter que desenhar um mecanismo que não apenas dê liquidez, mas que resolva o risco de crédito também”, afirma Ilan. “Alguma garantia vai ter que ser dada, que terá que vir do Tesouro, por meio de algum fundo público para absorver perdas que venham a ocorrer ao longo desses meses.”

Na visão do economista, os bancos públicos devem participar da operação “do mesmo modo que os bancos privados, dentro de um programa coordenado pelo BC, coordenado pelo Tesouro”. Para Ilan, a liquidez será tratada pelo BC, pelas linhas do BNDES. “Mas o problema de crédito terá que ser tratado através de alguma garantia, vamos ter que socializar essa ajuda aos mais frágeis nesse momento, inclusive pequenas e médias empresas e autônomos”, diz ele. A magnitude nós saberemos depois. Mas tem que garantir de antemão alguma parte.”

Ao falar do impacto da crise sobre a economia global, Ilan diz que haverá uma forte queda do PIB mundial, que pode ser seguida por uma recuperação no segundo semestre. “Mas essa volta não é predeterminada. Eventualmente vamos ter a recuperação, mas depende da efetividade dos governos e da sociedade nesse período”, adverte ele. Para o resultado do PIB do Brasil em 2020, Ilan considera muito difícil hoje ter uma projeção confiável, dado que não se sabe nem o tamanho do choque, mas avalia que deve haver “uma queda severa, histórica”. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Valor: O efeito da crise do coronavírus sobre a economia global deve ficar circunscrito ao primeiro semestre ou existe o risco de que ela também comprometa a segunda metade do ano?

Ilan Goldfajn: No começo do ano, a percepção ainda era de que havia uma desaceleração forte ocorrendo na China, em função do vírus, mas o Hemisfério Ocidental e o resto do mundo ainda não tinham a noção de que isso ia virar uma pandemia e afetar o mundo todo. Havia impacto sobre commodities, já tinha o efeito da China, mas não havia essa ideia da desaceleração global. À medida que foi ficando claro que o vírus atingiu a Europa primeiro e mais recentemente os EUA e que a solução para evitar o contágio é a quarentena, o isolamento, isso gera um custo de produto em todo mundo. Com isso, se entende que a queda de produto no mundo vai ser uma das mais intensas, mais severas, que já houve.

Valor: E há uma perspectiva de quando vai ocorrer a recuperação?

Ilan: Isso vai depender de quão rápido se consegue conter a propagação do vírus e suas consequências. Quanto mais efetiva a quarentena, mais rápido se consegue ultrapassar esse período, e aí a economia começa a voltar. Me parece que na cabeça das autoridades no mundo está uma recuperação da economia a partir do terceiro trimestre (com saída da quarentena no segundo trimestre), mas isso tudo são estimativas, projeções sobre o desconhecido. Ainda não se sabe quanto tempo vai levar para conter o contágio e nem as suas consequências. O que sabemos de fato é o que está ocorrendo na China, onde a atividade já está começando a voltar, mas agora será impactada pelo resto do mundo. Por essa razão que se espera recuperação global a partir do segundo semestre. Mas, repito, essa volta não é predeterminada. Eventualmente vamos ter a recuperação, mas depende da efetividade dos governos e da sociedade nesse período.

Valor: O que é preciso ser feito?

Ilan: É preciso preservar as empresas e as pessoas, de tal forma que, quando houver a recuperação, ela possa ocorrer de modo pleno. Em linguagem econômica, nós temos que tomar cuidado para não derrubar o produto potencial enquanto estivermos nesse período de combate ao contágio e à doença. É muito importante fazer todos os esforços para não ter consequências permanentes desse choque, que nós sabemos ser transitório.

Valor: Como pode ocorrer a queda do produto potencial?

Ilan: Há três dimensões. Primeiro, se forem atingidas empresas que são absolutamente solventes, mas que tiveram um choque de renda muito forte e não tinham a liquidez suficiente para chegar lá. O risco é que empresas não consigam sobreviver para poder se recuperar assim que a demanda voltar, quando voltar o comércio. Pessoas também. Se você as coloca no desemprego, leva muito tempo mais tempo para voltar. Há dificuldades de volta, de retreinamento. Com isso, você também pode perder capital humano. E sem falar na dimensão humana. Há gente que vai precisar de ajuda para se alimentar, ter renda mínima, para literalmente sobreviver até quando ocorrer a volta. A última dimensão é de governo. Nós precisamos ter capacidade de tomar todas as atitudes necessárias nesse evento extremo, mas sem destruir as nossas instituições. Nós vamos precisar delas lá na frente, para poder continuar a produzir, a trabalhar e a tentar crescer.

É preciso preservar as empresas e as pessoas, para que, quando houver a retomada, ela possa ser plena”

Valor: Essa crise é mais ou menos grave do que a de 2008?

Ilan: Toda crise vem de um ângulo inesperado. Em 2008, não se esperava que haveria uma crise das hipotecas subprime [de alto risco], uma crise financeira, no centro financeiro mundial, onde as coisas estavam supostamente sólidas. Aí se descobriram as fraquezas naquele momento. Agora, todo mundo estava olhando se havia bolhas, se havia exageros no mercado financeiro, se os bancos tinham capital, se as empresas estavam bem. O tempo todo havia essa preocupação se havia exageros, e a crise veio de uma doença, de um choque de oferta, que está fazendo todo mundo ficar em casa, sem poder sair para trabalhar, sem poder sair para consumir, sem poder girar a economia. É algo completamente inesperado. Se isso vai ser mais forte ou não do que a crise de 2008, depende de quanto tempo e depende da nossa reação. Eu tenho a impressão hoje, olhando essa paralisação que nós estamos vendo, que provavelmente nós vamos ultrapassar em termos de atividade global a crise de 2008.

Valor: Mas a volta pode ser mais rápida do que em 2008?

Ilan: Aí depende de como nós vamos reagir. Se houver nesse período uma quantidade de inadimplência, de dificuldades, coisas que você vai ter que absorver depois, vai ser mais difícil voltar. Você já vai ter, no mundo geral, o aumento da dívida, de todo mundo. E nós sabemos que isso vai ter que ser pago de algum modo pelas gerações futuras. Tem que ver como vai se distribuir isso, se vai aumentar imposto, se vai reduzir gastos públicos, benefícios. Você pergunta como vai ser a forma da recuperação, se vai ser um “V” maior ou não. Isso depende de como nós vamos lidar com as consequências do que vamos ter que resolver hoje. Se nós conseguirmos lidar bem, a volta será mais rápida, e lidar bem significa preservar ao máximo da economia para a recuperação futura e proteger ao máximo as pessoas e as empresas.

Valor: Isso exige respostas de política fiscal e política monetária?

Ilan: Exige respostas fiscais e monetárias, mas de saúde, principalmente. Como controlar a epidemia, quantos leitos serão necessários, quantos respiradores, qual é a logística, a quantidade de testes. Quanto mais eficiente você for, mais rápido a gente sai da crise e sai do melhor modo. Esse é um lado. No lado fiscal, significa basicamente que nós vamos ter que usar os recursos do futuro para tentar sobreviver ao presente. No lado monetário, nós vamos ter que manter a liquidez, manter o dinheiro circulando na economia, para que aqueles que são solventes não tenham problemas de liquidez até chegar a recuperação.

Valor: O Fed jogou os juros a zero e anunciou um plano ilimitado de compra de ativos. Os bancos centrais estão reagindo de modo adequado? E os governos?

Ilan: Eu não vejo as medidas adotadas pelos bancos centrais e pelas autoridades fiscais como medidas de estímulo imediato à demanda. Os juros foram a zero não porque se quer que o consumidor saia para comprar agora na rua. Estão todos fechados, de quarentena. O que os bancos centrais e a política fiscal podem fazer é tentar mitigar as consequências da queda da atividade pela oferta. O juro vai a zero para permitir rolagem de dívidas a um custo menor, para permitir que os bancos se sintam mais confortáveis para rolar a dívida de uma empresa, de um autônomo que precisa se endividar. O juro zero é apenas mais um elemento dentro de um conjunto, que é tão importante quanto as medidas chamadas de afrouxamento quantitativo [QE, na sigla em inglês], a compra dos títulos pelos BCs. Talvez essas medidas de dar liquidez a títulos públicos, privados, debêntures, sejam tão ou mais importantes do que o juro a zero, porque é na liquidez que é preciso agir para fazer a economia ultrapassar esse período.

Valor: Muitos analistas - e é isso que o sr. também está dizendo -é que é preciso fazer o dinheiro chegar a pessoas e empresas. Lá fora estão adotando medidas na direção correta para enfrentar esse problema na quarentena?

Ilan: Sim. Acho que está indo na direção certa. A dúvida é se você está fazendo, primeiro, do tamanho certo e, segundo, se você está focando nas pessoas certas. Você pode estar gastando muito dinheiro com pessoas que na verdade iam sobreviver de qualquer jeito, com empresas sem problemas de liquidez, e esse dinheiro escasso deveria ir mais para aqueles que vão ficar com nada, com zero. Focar e saber o tamanho vai ser muito importante. E aí eu quero fazer uma ponte com o Brasil. No Brasil, você precisa focar muito naqueles que vão precisar e não tem poupança e dinheiro disponível para um período mais longo, com gente cuja atividade vai paralisar completamente. Nós temos que ter muito cuidado em usar recursos que nós temos para focar no que precisa.

Valor: O governo brasileiro tem conhecimento para chegar aos indivíduos mais necessitados e às empresas com maior necessidade de capital de giro nesse período?

Ilan: Nós temos “know how” para fazer programa de compra de títulos, de redesconto, de liberar compulsórios, fazer operações compromissadas. A crise de 2008 foi um problema de liquidez. Nós sabemos como lidar com isso. No âmbito dos menos assistidos, temos a lista do Bolsa Família. Também há o Cadastro Único. Mal ou bem, nós temos ideia de quem precisará desses recursos. Onde nós vamos ter mais dificuldades é como chegar às pequenas e médias empresas, como nós vamos chegar aos autônomos. Às vezes é quem não está no Bolsa Família, mas é um autônomo. Chegar às pequenas e médias empresas na ponta é onde acho que o mundo está tentando avançar e é onde nós no Brasil vamos ter que focar. Uma coisa é dar liquidez aos mercados, títulos públicos e privados, às debêntures. Mas se o banco achar que a empresa ou a pessoa não vão pagar, que vai ter risco de crédito, ele não vai querer ameaçar a sua saúde financeira assumindo esse risco, dada essa incerteza toda que estamos vivendo. De algum modo nós vamos ter que desenhar um mecanismo que não apenas dê liquidez, mas que resolva o risco de crédito também.

Valor: O Tesouro assumiria esse risco?

Ilan: Alguma garantia vai ter que ser dada, que terá que vir do Tesouro, por meio de algum fundo público para absorver perdas que venham a ocorrer ao longo desses meses.

Valor: Os bancos públicos são o canal para fazer esse capital de giro chegar às empresas?

Ilan: Os bancos públicos deveriam participar do mesmo modo que os bancos privados, dentro de um programa coordenado pelo BC, coordenado pelo Tesouro. As medidas de hoje [segunda-feira, injetando R$ 1,2 trilhão de liquidez no sistema bancário] do BC estão na direção correta - inclusive há uma seção chamada medidas a serem anunciadas, entre elas medidas para pequenas e médias empresas.

Risco de crédito é lidar com o fato de que empresas vão ficar alguns meses sem ganhar e não ter como pagar a dívida’

Valor: Como fazer o dinheiro chegar a pequenas e médias empresas vai exigir uma engenharia criativa e bem feita para isso?

Ilan: Exatamente. Acredito que as medidas vão acalmar os mercados, vamos lidar bem com o risco de mercado. Mas vamos ter que lidar com o risco de crédito na economia. Risco de mercado é a flutuação dos preços dos títulos, é estabilizar os mercados. Risco de crédito é lidar com o fato de que empresas vão ficar alguns meses sem ganhar e não ter como pagar a dívida.

Valor: Daí o Tesouro ou algum fundo público terão que bancar esse risco?

Ilan: A liquidez será tratada pelo BC, pelas linhas do BNDES. Mas o problema de crédito terá que ser tratado por meio de alguma garantia, vamos ter que socializar essa ajuda aos mais frágeis nesse momento, inclusive pequenas e médias empresas e autônomos. A magnitude nós saberemos depois. Mas tem que garantir de antemão alguma parte.

Valor: Com o Cadastro Único, é possível chegar aos mais necessitados?

Ilan: Isso, junto com o Bolsa Família. Se você achar que é pouco o valor, aí você aumenta mais. Você consegue calibrar. Mas o autônomo que não está nesse cadastro, que tem uma loja, que é um ambulante, que vai ficar sem renda nenhuma, e eu duvido que ele tenha alguma poupança financeira, é nele que é necessário também chegar. Ele tem que ser capaz de ir a uma instituição financeira e ela deveria estar confortável para conceder esse crédito. Isso nós sabemos que tem um risco de inadimplência. Esse risco a gente vai ter de mitigar de algum modo. Nós ainda estamos na fase um. Acalmar mercados, acalmar mercado de título público, dar liquidez ao mercado de títulos privados. Tudo isso ainda não está resolvido. Mas é uma doença conhecida, um problema conhecido. Eu tenho a percepção de que nós vamos resolver isso. É uma questão de dias, não de semanas. Mas vamos ter que avançar nesse outro ponto do crédito.

Valor: O BC está agindo na direção correta? Os juros estão baixos para os padrões brasileiros, mas a taxa ainda está bem longe dos níveis dos países avançados, onde está em zero ou até abaixo disso.

Ilan: O BC está agindo corretamente. Eu sei que neste momento, em que há uma crise muito aguda, as opções não são boas, e as pessoas às vezes não têm a percepção de que você está fazendo uma escolha entre o não muito bom e o ruim. Você escolhe o não muito bom. Na política monetária, o BC já reduziu os juros na última reunião e a limitação que ele está observando é que nós precisamos que os juros da Selic levem a uma redução também dos juros ao longo da curva. Isso não se faz apenas com a redução imediata da Selic. Não adianta reduzir agressivamente a Selic, se isso for levar a percepção de juros maiores ainda neste ano. Você tem que induzir, na medida do possível, que toda a curva vai cair. A atuação do BC tem que considerar o impacto nas condições financeiras, no câmbio, nas taxas de juros que afetam a rolagem das dívidas das empresas e pessoas nos próximos meses.

Valor: O senhor gostou das medidas anunciadas pelo BC?

Ilan: Acho que estão na direção certa. Tem sempre que calibrar o tamanho, como vai ser a implementação, se estão funcionando, mas estão indo na direção certa.

Valor: As projeções para a economia brasileira estão em queda livre. Uma recessão no primeiro semestre é inevitável? E o PIB vai cair neste ano?

Ilan: Acho que o primeiro e o segundo trimestres vão ter números negativos. Mas o terceiro e o quarto trimestres devem ser positivos, mas ainda tem muita incerteza. A questão é o tamanho da queda que vamos observar nos próximos meses.

Valor: Há quem fale em queda do PIB de 3% neste ano. É razoável?

Ilan: É muito difícil ter uma projeção hoje confiável, dado que não se sabe nem o tamanho do choque ainda, mas o PIB deve ter uma queda severa, histórica.

Valor: O senhor disse que o BC está indo na direção correta. E as medidas do Ministério da Economia?

Ilan: Eles estão tentando olhar os menos assistidos, que é a questão do Bolsa Família, esse dinheiro que você tem que entregar na mão. Precisa ter uma legislação que lide com o mercado de trabalho, que ainda está em andamento. Ao mesmo tempo em que precisa ter flexibilidade para as empresas, precisa de renda para os necessitados. Nós vamos precisar de créditos extraordinários. Isso significa que nós vamos precisar ter um déficit razoável neste ano, mas isso não pode desfazer a capacidade de financiamento futura.

Valor: Fazer gastos temporários, e não aumentá-los de modo permanente?

Ilan: Isso é um ponto. O segundo é não acabar com o nosso arcabouço. Não há necessidade nenhuma que em 2021, 2022, 2023, não tenha o teto de gastos, que é o que garante o financiamento futuro. Você tem déficit neste ano e mantém o arcabouço, para poder financiar o déficit do futuro. É preciso de medidas extraordinárias no presente, mas é preciso ter instituições fortes na saída.

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