Por Reuters


Cuba colocou Havana novamente em um rígido lockdown neste sábado (8), depois de um ressurgimento de casos de coronavírus, ordenando que restaurantes, bares e piscinas fechem mais uma vez, suspendendo transporte público e proibindo o acesso à praia.

Cuba, considerada uma rara história de sucesso na América Latina pela maneira como lidou e conteve a pandemia de coronavírus, havia aliviado as restrições no mês passado, após os casos caírem para apenas um punhado por dia.

Cubanas dividem produto para higienizar as mãos em Havana, Cuba. Imagem de 8 de julho — Foto: Alexandre Meneghini/ Reuters

Mas eles voltaram a crescer aos níveis de abril ao longo das últimas duas semanas, com o Ministério da Saúde relatando 59 casos no sábado e dizendo que a situação pode se tornar “incontrolável” se as autoridades não agirem rapidamente.

O sistema gratuito de saúde, baseado nas comunidades, de Cuba recebeu o crédito, junto com medidas rígidas de isolamento dos doentes e seus contatos, pelo total de casos ter ficado abaixo de 2.900, com 88 mortes, em uma população de 11 milhões de pessoas.

As autoridades, porém, repreenderam cubanos por terem baixado a guarda depois que o lockdown foi aliviado, sem manter distância física ou usar máscaras adequadamente, obrigatórias em espaços públicos, e por se reunirem em grandes grupos.

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